O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou, perante a Assembleia Nacional (parlamento) daquele país, que durante o ano passado foi alvo de quatro tentativas de assassinato. Segundo o relato do Chefe de Estado venezuelano esta segunda-feira, os planos, alegadamente organizados a partir dos EUA e da Colômbia, foram desmantelados pelas autoridades venezuelanas e culminaram com a detenção de todos os envolvidos.

Segundo cita o El Español, Maduro especificou que as “conspirações permaneceram silenciosas” e que foram detetadas em maio, agosto, novembro e dezembro. “Todos os procedimentos relevantes das secretas e investigação, bem como processos judiciais foram realizados e [os grupos] foram desmantelados”, assegurou.

O Presidente venezuelano garantiu que os envolvidos já foram condenados e que vários elementos eram estrangeiros. Os ataques estariam a ser organizados “a partir de Miami e da Colômbia”, com o seu “epicentro na fronteira”. Além de Maduro, também o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, e outros altos funcionários eram potenciais alvos.

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O objetivo das conspirações seria o de “criar caos e comoção para abreviar o processo de paz, estabilidade e recuperação na Venezuela”. Segundo o chefe do Governo, a base da CIA na Colômbia, estabelecida durante os últimos dois governos colombianos, “continua a agir secretamente e impunemente contra a Venezuela”.

Maduro parabenizou as secretas nacionais e agradeceu às Forças Armadas pela fidelidade ao trabalho realizado. “A grande garantia da paz é continuar a derrotar conspirações”, alertou.

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