O fotojornalista e pintor Armando Moreira, profissionalmente conhecido como Marco, de 87 anos, faleceu a noite passada no Porto, revelou esta terça-feira a Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto (AJHLP).

Natural do lugar do Marco, freguesia de Cete, em Paredes, licenciou-se em Pintura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, após ter cursado várias artes na antiga Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis. Autor de diversas mostras, como design gráfico dirigiu numerosas edições de livros, acrescenta a associação

Distinguido com vários prémios de fotografia, iniciou-se no jornalismo como colaborador do Diário de Notícias e no semanário Musicalíssimo, tendo integrado depois o quadro do Jornal de Notícias, onde terminou a carreira de fotojornalista, assinala o comunicado, onde se lê que Marco morreu na Casa de Saúde da Boavista, onde estava internado.

Do seu currículo fazem também parte exposições de trabalhos fotográficos sobre a região Norte, nomeadamente sobre os municípios do distrito do Porto, o rio Paiva, bem como Trás-os-Montes e Alto Douro. Publicou ainda as suas fotografias em seis álbuns, um dos quais acompanhado de um longo texto da escritora Agustina Bessa-Luís, continua a nota de imprensa.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Durante este seu percurso profissional, na cobertura de uma prova automobilística, sofreu um atropelamento, acidente que o colocou entre a vida e a morte, recorda a AJHLP.

Na área da escrita, continua o comunicado, Marco assinou alguns textos memorialísticos no semanário O Progresso de Paredes.

À família, em especial à viúva, professora Maria das Dores Moreira, e ao seu cunhado, o etnógrafo Manuel Ferreira Coelho, a associação endereçou sentidas condolências.