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O secretário de Defesa dos Estados Unidos da América (EUA) defendeu esta quinta-feira que o mundo precisa da NATO mais do que nunca, depois da invasão russa da Ucrânia, numa mensagem por ocasião do 75.º aniversário da Aliança Atlântica.

“A invasão imprudente e ilegal da Ucrânia por [o Presidente russo, Vladimir] Putin trouxe de volta a guerra à Europa numa escala que os fundadores da NATO esperavam relegar para a história. Hoje, o mundo precisa da NATO mais do que nunca”, escreveu o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, num comunicado a propósito do aniversário da Aliança Atlântica, assinalado esta quinta-feira.

Lloyd Austin sublinhou que a NATO “continua a ser o baluarte da segurança comum” do grupo de 32 países, lembrando a recente adesão à Aliança da Finlândia e da Suécia.

O secretário de Defesa dos EUA mostrou confiança em que, na próxima cimeira da NATO — que se vai realizar em Washington, em julho — os aliados irão fortalecer o espírito de resiliência, quando se comprometerem em “acelerar o desenvolvimento de tecnologias avançadas”, com o intuito de “implementar planos de defesa mais robustos”.

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“Hoje e todos os dias, os Estados Unidos e os nossos Aliados da NATO reafirmam o seu compromisso fundamental de encarar um ataque a um aliado como um ataque a todos os aliados”, argumentou Austin, numa referência ao Artigo 5.º (que estipula o dever de defesa mútua) do tratado que foi assinado em 04 de abril de 1949.

“A rede de Aliados e parceiros da América — construída e sustentada por sucessivas gerações de liderança americana sábia e bipartidária do pós-guerra — continua a ser uma força estratégica central que nenhum rival pode igualar e da qual nenhum inimigo deve duvidar”, concluiu o secretário de Defesa norte-americano.

Portugal integra o grupo de 12 membros fundadores da Aliança Atlântica a par da Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Países Baixos, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Reino Unido e Estados Unidos da América.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).