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O PAN/Madeira indicou esta sexta-feira que vai eleger Mónica Freitas como porta-voz regional do partido e apresentar a lista de candidatos às eleições legislativas regionais antecipadas de 26 de maio na próxima assembleia de filiados, agendada para 13 de abril.

“Abre-se um novo ciclo, em que a liderança da comissão política regional será assumida pela deputada única [no parlamento da Madeira], Mónica Freitas, e onde a estrutura regional tem atraído novos filiados e membros da juventude”, refere o Pessoas-Animais-Natureza (PAN) em comunicado.

De acordo com o partido, que suporta o Governo Regional PSD/CDS-PP através de um acordo de incidência parlamentar, a única lista candidata à comissão política regional é composta por Mónica Freitas, Marco Gonçalves, Válter Ramos, Catarina Matos, Henrique Andrade, Donato Freitas e Eva Martins.

“Desta forma, conclui assim um processo de reorganização interna, também provocada por antigos dirigentes, à data de hoje já desfiliados, que não respeitaram os estatutos, princípios e causas do partido”, lê-se na mesma nota.

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No decurso da assembleia de filiados, em 13 de abril, será também apresentada a lista de candidatos às próximas eleições legislativas regionais.

O comunicado adianta que a lista traduz a “continuidade da equipa juntamente com um alargamento de novos filiados, jovens quadros que irão reforçar a estrutura regional do partido para que este continue a enfrentar de forma responsável e coesa o futuro político da Região Autónoma da Madeira na defesa intransigente das causas do PAN, ou seja, a defesa de todos os madeirenses e porto-santenses”.

Após as eleições regionais de 24 de setembro de 2023, a deputada única do PAN assinou um acordo de incidência parlamentar com os social-democratas, viabilizando o Governo Regional de coligação PSD/CDS-PP, que ficou a um deputado da maioria absoluta (elegeu 23 representantes — 20 social-democratas e três centristas — num total de 47 que compõem o parlamento madeirense).

Em janeiro deste ano, Mónica Freitas retirou o apoio ao chefe do executivo, o social-democrata Miguel Albuquerque, por este ter sido constituído arguido no processo que investiga suspeitas de corrupção na Madeira.

Albuquerque apresentou, por isso, a demissão do cargo e o Governo Regional entrou em gestão em fevereiro.

Na sequência da crise política, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, dissolveu o parlamento da Madeira e convocou eleições antecipadas para 26 de maio.

Esta decisão foi anunciada pelo chefe de Estado no dia 27 de março, depois de ouvir os nove partidos com assento parlamentar na região — PSD, PS, JPP, Chega, CDS-PP, PCP, IL, BE e PAN — e de presidir ao Conselho de Estado.