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O líder do PSD/Porto e presidente da Câmara da Trofa, Sérgio Humberto, foi um dos dois nomes aprovados esta quarta-feira “por unanimidade” pela distrital social-democrata para candidatos pelo Porto às eleições europeias.

A decisão foi tomada por unanimidade em reunião da Comissão Política Distrital que aprovou ainda o nome de Zita Pereira que tinha já integrado a lista de candidatos a Deputados à Assembleia da República pela Aliança Democrática, pelo círculo do Porto.

“A distrital aprovou por unanimidade o meu nome como primeira indicação às europeias e o segundo nome, que foi um pedido também pela nacional, foi o da Zita. Foram os dois nomes aprovados por unanimidade”, avançou em declarações à Lusa.

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Os dois nomes serão agora propostos à direção nacional.

Confrontado com a notícia avançada pelo Observador que a Distrital do PSD/Porto tinha dado ‘ok’ à candidatura do atual presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, para as Europeias, o líder social-democrata esclareceu que essa é uma decisão que cabe à Comissão Política Nacional do partido.

Candidatura de Rui Moreira para as Europeias com margem para avançar junto do PSD

“O nome de Rui Moreira [que tem sido apontado como cabeça de lista da Aliança de Democrática (AD) às europeias] não foi aprovado na Comissão Política Nacional. O único nome que foi aprovado foi o meu e o da Zita [Pereira]. Nem foi abordado o nome de Rui Moreira sequer, porque quem tem essa competência é a nacional”, sublinhou.

Os nomes dos candidatos da AD às eleições de 9 de junho são apresentados na segunda-feira. O Conselho Nacional do PSD vai reunir-se, à noite, em Lisboa, para aprovar a lista de candidatos ao Parlamento Europeu.

De acordo com uma nota colocada esta quarta-feira no site do partido, está também na ordem de trabalhos a “aprovação da alteração da denominação da coligação eleitoral com o CDS-PP e o PPM para a eleição ao Parlamento Europeu para “AD — ALIANÇA DEMOCRÁTICA”, depois da semelhança com a designação com o ADN nas legislativas de março.

Em janeiro, PSD, CDS-PP e PPM assinaram um acordo de coligação para as legislativas de 10 de março e as eleições europeias de 9 de junho “com o propósito de oferecer a Portugal a mudança política necessária e um Governo ambicioso, reformista, moderado estável e maioritário”.

No dia das eleições legislativas, a coligação AD (que aparecia nos boletins de voto como Aliança Democrática e com as siglas dos partidos que a integravam) apelou à Comissão Nacional de Eleições que emitisse uma mensagem a alertar para as semelhanças de nome com a Alternativa Democrática Nacional (ADN) nos boletins de votos, sem sucesso.

Nas últimas eleições europeias, em junho de 2019, o PSD concorreu sozinho e teve o seu pior resultado de sempre, menos de 22% dos votos, e elegeu seis eurodeputados.

Ainda não é conhecido o cabeça de lista da AD, que não poderá repetir o nome que apresentou como “número um” em 2009, 2014 e 2019: Paulo Rangel, atual ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.