O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, considerou nesta terça-feira que António Costa “é o político mais bem preparado” para presidir ao Conselho Europeu, considerando a sua indicação uma boa notícia para a Europa, Portugal e os socialistas.

António Costa é o político mais bem preparado para assumir a presidência do Conselho Europeu e para dar ao cargo o peso político de que precisa”, pode ler-se numa publicação nas redes sociais de Pedro Nuno Santos.

Segundo o líder do PS, estas são “boas notícias para a Europa, para Portugal e para os socialistas”.

Pedro Nuno Santos fez acompanhar esta publicação da notícia do Politico que dá conta de que os negociadores do Conselho Europeu chegaram a acordo preliminar para a nomeação de António Costa.

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Os seis chefes de Governo e de Estado da União Europeia (UE) que, no Conselho Europeu, estão a negociar os cargos de topo, incluindo a nomeação de António Costa, chegaram nesta terça-feira a acordo preliminar, avançaram fontes europeias à Lusa.

Costa está a uma maioria de mais de dois terços de chegar ao cargo de sonho

Depois de uma primeira tentativa falhada para acordo no jantar informal de líderes da UE a 17 de junho passado, estes negociadores (de centro-direita, socialistas e liberais) têm estado em conversações sobre os cargos de topo europeus no próximo ciclo institucional, discutindo-se o nome de António Costa para a liderança do Conselho Europeu, o de Ursula von der Leyen para segundo mandato na Comissão Europeia e o da primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, para chefe da diplomacia comunitária.

Segundo fontes europeias nesta terça-feira ouvidas pela Lusa, os negociadores chegaram a acordo partidário (que é preliminar) sobre estes nomes após uma reunião por videoconferência na segunda-feira à noite, que incluem também o de Roberta Metsola, que deverá ser reconduzida no cargo de presidente do Parlamento Europeu, apesar de não fazer oficialmente parte do pacote por não ser escolhida pelo Conselho Europeu.

Os negociadores são, pelo Partido Popular Europeu, o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, e o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk; pelos Socialistas, o chefe de governo espanhol, Pedro Sánchez, e o chanceler alemão Olaf Scholz; e pelos Liberais, o Presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro neerlandês, Mark Rutte.

Este é, porém, um aval dos partidos e não final, que só poderá ser confirmado na cimeira de líderes no final desta semana em Bruxelas.