A reconstrução e ampliação da Escola Secundária Henrique Medina, em Esposende, distrito de Braga, considerado “o maior investimento de sempre no município”, a rondar os 20 milhões de euros, têm de estar concluídas até junho de 2026.
O anúncio foi feito esta sexta-feira pelo presidente da câmara, Benjamim Pereira (PSD), durante a apresentação do projeto da segunda fase das obras de reconstrução e ampliação da Escola Secundária Henrique Medina, que a autarquia considera “o projeto do maior investimento alguma vez realizado no concelho“, num custo a rondar os 20 milhões de euros obtidos através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Em comunicado enviado à agência Lusa, o município de Esposende explica que nesta segunda fase será concretizada a requalificação integral da escola, prevendo-se demolições, novas edificações, remodelações e arranjos exteriores.
O investimento global, incluindo a instalação de um Centro Tecnológico Especializado em Informática, eleva-se a cerca de 20 milhões de euros.
“Não há memória de uma obra desta dimensão no município. Esposende merece uma escola secundária com qualidade, a exemplo do que o país está a construir“, afirmou o autarca, citado no comunicado.
A intervenção prevê a requalificação e ampliação das salas de aula existentes, da zona da cozinha, bar e dos espaços de apoio aos colaboradores, bem como a requalificação do pavilhão gimnodesportivo, que integrará o ginásio.
As obras englobam, ainda, a construção de um novo edifício e a requalificação de todos os espaços exteriores e da globalidade das infraestruturas prediais (redes de água, saneamento, eletricidade), e todo o complexo terá ligações interiores entre os vários edifícios, circuitos que evitam percursos exteriores.
Durante o período em que ocorrerem os trabalhos, a atividade letiva decorrerá em contentores, instalações provisórias, “mas com a qualidade que se exige”, referiu o autarca, apelando à “compreensão” da comunidade educativa.
Na sua intervenção, Benjamim Pereira “deixou claro que a obra terá de estar concluída até junho de 2026 e que avançará no terreno logo que estejam cumpridos os formalismos legais, ou seja os procedimentos do concurso público e a autorização do Tribunal de Contas, sendo que está em curso a revisão do projeto”.
