Uma empresa de software de recrutamento perguntou a 1.800 gestores de várias empresas em todo o mundo como é que usam as redes sociais para contratar trabalhadores e desde logo, 93% respondeu que visita os perfis dos seus candidatos. O LinkedIn é a rede mais usada para recrutar e o que os patrões mais querem saber sobre os seus futuros trabalhadores é a sua experiência profissional e a duração dos seus contratos anteriores. O que é que faz com que um perfil seja rejeitado? Dizer abertamente que consome drogas ilegais.

Esta é a sétima vez que a Jobvite, uma empresa de software de recrutamento, pergunta aos clientes como utilizam as redes sociais para contratar novos colaboradores. Este ano, para além de 93% assumir que visita o perfil dos seus candidatos, 73% disse, mesmo, ter contratado através das redes sociais, sendo que 79% dessas contratações foi feita através do LinkedIn e só 26% das vagas foram preenchidas através do Facebook.

Também os aspetos a que os recrutadores têm atenção nas duas redes sociais são diferentes. No LinkedIn, os recrutadores querem saber sobre a experiência profissional, capacidades específicas e duração de empregos anteriores. No Facebook, procuram mais as semelhanças nas redes de contactos e os interesses culturais dos seus possíveis colaboradores. Mesmo assim, em todos os campos, o LinkedIn é sempre mais escrutinado do que o Facebook.

A tendência é para usar cada vez mais as redes sociais para recrutar e pesquisar sobre os candidatos. Por isto, 55% dos inquiridos afirma que já reconsideraram uma contratação devido ao perfil numa rede social de um possível novo trabalhador. As manifestações menos apreciadas pelos empregadores são: dizer que se consome drogas ilegais, publicações com conteúdos sexuais, erros de gramática e praguejar nas redes sociais.

Mais valorizado nos perfis é a ação social do candidato, sendo visto de forma positiva a realização de voluntariado e doações para instituições de caridade.

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