O Governo português manifestou nesta quinta-feira o seu “forte desagrado” pela “decisão unilateral” da administração norte-americana de reduzir pessoal na base das Lajes, Açores, considerando que o impacto económico e social na ilha Terceira é “especialmente preocupante”.

O embaixador norte-americano em Portugal, Robert Sherman, apresentou hoje em Lisboa as conclusões do relatório sobre a reorganização das forças militares norte-americanas na Europa, o qual prevê a redução gradual dos trabalhadores portugueses da base das Lajes de 900 para 400 pessoas ao longo deste ano, e dos civis e militares norte-americanos de 650 para 165.

“O Governo português expressa o seu forte desagrado por esta decisão, que não teve em conta as preocupações que transmitiu aos Estados Unidos da América ao longo dos últimos dois anos, em articulação com o Governo Regional dos Açores”, afirma, em comunicado, o ministério dos Negócios Estrangeiros. O executivo considera ser “especialmente preocupante” o impacto desta decisão “na situação económica e social da ilha Terceira”.

Na nota, o ministério liderado por Rui Machete afirma que o Governo vai fazer uma “análise detalhada desta decisão e de todas as suas possíveis implicações”.

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