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Não troques o golfe pelo futebol, Bale? (a crónica do Turquia-País de Gales)

Este artigo tem mais de 2 anos

Esteve no melhor, a liderar a equipa e a assistir Ramsey para o golo. Esteve no pior, a falhar um penálti e outra chance flagrante. O que importa mesmo é que Bale esteve – e Gales ganhou (0-2).

Gareth Bale fez um grande jogo frente à Turquia e nem o penálti falhado e outras duas oportunidades falhadas impediram que fosse o MVP do encontro
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Gareth Bale fez um grande jogo frente à Turquia e nem o penálti falhado e outras duas oportunidades falhadas impediram que fosse o MVP do encontro

Darko Vojinovic

Gareth Bale fez um grande jogo frente à Turquia e nem o penálti falhado e outras duas oportunidades falhadas impediram que fosse o MVP do encontro

Darko Vojinovic

Grande penalidade sofrida por Gareth Bale (falta de Zeki Çelik), grande penalidade cobrada por Gareth Bale.

Embolou tanto que adormeceu e Moore apareceu como pesadelo (a crónica do País de Gales-Suíça)

Literalmente, três pontos para o País de Gales. Não pelo penálti, que passou por cima, mas por Gareth Bale.

O esquerdino não teve um encontro propriamente feliz com a Suíça, no início do Europeu. No entanto, e longe de ser o melhor, foi o melhor – tudo porque voltou a fazer aquilo que deveria ter sido feito. Bale foi um jogador “a sério”, foi um líder da equipa, foi uma referência que conseguiu descobrir na parte final um intervalo de dez minutos para resgatar um ponto que Ward iria segurar depois com duas grandes intervenções. Se antes deste Europeu o galês deixava tudo em aberto em relação ao futuro incluindo poder acabar a carreira para se dedicar ao golfe e fugir à pressão mediática que o “assombra” nos últimos anos, no Europeu tem uma terra sagrada.

Foi isso que voltou a acontecer na vitória frente a uma Turquia que desiludiu e está com pé e meio fora da prova. Sim, Bale falhou um penálti. Sim, Bale falhou duas oportunidades claras. Mas sim, Bale foi mesmo o melhor da equipa. A assistir de forma fabulosa Ramsey para o primeiro golo, a ser uma referência da equipa nas saídas ofensivas, a ser um elemento importante nas transições defensivas. Ali, na seleção galesa de Rob Page, o canhoto sente-se bem, confortável, feliz. Não se importa por exemplo de agarrar na bola e lançar como se fosse um canto quando devia estar na área. Faz o que for preciso pela equipa e teve como prémio um importante triunfo por 2-0 após a igualdade a um com a Suíça, com Connor Roberts a fechar as contas no último minuto dos descontos.

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O jogo a três toques

Para recordar

Aaron Ramsey é daqueles jogadores que muitas vezes se torna vítima do seu próprio voluntarismo, como se viu durante largos anos no Arsenal e mais recentemente na Juventus. Pergunta fácil: em que posição joga? Podemos encontrar aqui múltiplas respostas, desde médio centro a médio ofensivo, passando por segundo avançado, um médio a cair num dos corredores ou no limite um falso ala. Depende do que o treinador quer, depende do que a equipa precisa – porque muitas vezes, ou na grande parte das vezes, cumpre e bem. Na seleção, e após a aposta mais sustentada do adjunto Rob Page no 4x2x3x1, o jogador de 30 anos encontrou a sua zona de conforto: ser um médio ofensivo com mais liberdade de movimentos com e sem bola a jogar nas costas do avançado. E foi assim não só que marcou mas também que conseguiu finalizar várias oportunidades na área contrária.

Para esquecer

A primeira parte que a Turquia fez com a Itália, mesmo estando quase limitada a meio-campo, poderia ser vista como uma inevitabilidade estratégica. A segunda parte que a Turquia fez com a Itália, sofrendo três golos entre outras oportunidades, poderia ser vista como uma inevitabilidade futebolística. Este encontro com o País de Gales, mesmo tendo mais baliza, foi a confirmação de algo que parece ser inevitável: a saída do Europeu. E se é certo que a defesa não tem ajudado, com alguns erros coletivos e individuais que se tornaram fatais, o ataque também não ajudou a evitar o naufrágio da equipa na competição, neste caso com o avançado Burak Yilmaz, veterano de 35 anos que é a grande referência, a ser o principal rosto dessa falta de eficácia.

Para valorizar

A arbitragem de Artur Soares Dias. Teve lances de possível penálti na área por mãos, teve uma jogada onde foi mesmo grande penalidade sobre Gareth Bale com uma falta muito perto da linha validada pelo VAR, acabou com uma grande confusão entre todos os jogadores onde separou, viu o que se passou, ouvir indicações se poderia ter havido uma agressão, distribuiu uns amarelos e mandou jogar. Não foi propriamente um jogo fácil mas esteve à altura, com uma postura dialogante que fez a diferença. Num encontro exatamente igual na Primeira Liga seria um dos temas de conversa nos dias e nos programas televisivos seguintes, no Europeu passou ao lado.

Os golos e o resumo do jogo, em vídeo

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