Cerca de 3.500 pessoas desfilaram este domingo em Bruxelas e 350 em Amesterdão, em duas manifestações organizadas em solidariedade com o povo grego, confrontado com a austeridade, e na véspera de uma cimeira europeia crucial para a Grécia.

Em Amesterdão, na Holanda, o deputado europeu do Syriza e figura da resistência grega, Manolis Lezos, de 92 anos, falou aos manifestantes e pediu aos credores — União Europeia e Fundo Monetário Internacional — para darem um ano suplementar à Grécia.

“Esta crise foi causada pelo setor financeiro, não pelo povo grego. É o setor financeiro que deve pagar e não o povo grego”, disse Manolis Lezos, citado pela agência de notícias francesa AFP.

Em Amesterdão, assim como em Bruxelas, capital da Bélgica, os manifestantes empunhavam bandeiras da Grécia, tendo cidadãos gregos se juntado às marchas, nas quais se ouviam palavras como: “Fim à chantagem da União Europeia”.

Um dos responsáveis pela plataforma “Com os Gregos” disse a uma televisão belga que a “austeridade não está a funcionar e reduz os rendimentos dos pobres em nome do reembolso dos credores”.

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