Este artigo foi originalmente publicado a 31 de agosto de 2015. Atualizado com “19 anos”.

Há 19 anos, o mundo acordou com a morte da princesa Diana. E perdeu um ídolo: a “princesa do povo” sofreu um acidente fatal dentro de um túnel em Paris, quando seguia num carro em alta velocidade na tentativa de escapar aos fotógrafos.

Não morreu de imediato, mas poucas horas depois o mundo estava de luto, conta o site Biography. Não era apenas uma figura pública. Diana era a encarnação das princesas dos contos de fada, uma pessoa amada pelo público por manter uma imagem pura, cândida e generosa. Um sorriso constante no rosto, mesmo após atravessar traições e, mais tarde, o divórcio. As mulheres reviam-se nela, acreditavam que a fantasia se havia tornado realidade na pele de Diana, que os relacionamentos falhados era uma angústia partilhada até com as pessoas mais poderosas. Mas naquele dia, tudo isso prometeu desvanecer-se.

Diana Frances Spencer tinha 36 anos. De acordo com o site The British Monarchy, nasceu no seio de uma família nobre inglesa, proveniente do condado de Norfolk. Foi desde sempre reconhecida pela timidez que se estampava no seu rosto, mas nem por isso deixou de levar uma vida ativa. Dedicou-se desde cedo a causas solidárias, ainda sem a coroa de princesa na cabeça.

Mas o destino de Diana parecia traçado desde criança: já conhecia a família real dos tempos em que brincava com os príncipes Andrew e Edward. Mas foi com Charles, 13 anos mais velho, que Diana veio a casar-se, a 29 de julho de 1981 e apenas cinco meses depois de ser anunciado o noivado.

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Um milhão de pessoas assistiu ao casamento pela televisão e ninguém ficou indiferente ao vestido de noiva em tafetá de seda, com bordados à mão e 10 mil pérolas, recorda o Independent. Nem à cauda de sete metros e meio que se estendeu ao longo da passadeira vermelha da Catedral de São Paulo em Londres. William, o primeiro filho do casal, nasceu menos de um ano depois. Dois anos depois, Diana deu à luz o príncipe Harry.

A princesa do povo — um termo criado por Tony Blair — dedicou-se a muitas causas solidárias um pouco por todo o mundo. Foi essencialmente por isso que Diana ficou reconhecida. Mas também protagonizou momentos de tensão no casamento: a exposição mediática do príncipe e da princesa não permitiu esconder algumas suspeitas de traição vindas de ambas as partes, conta o USA Today. O casamento não resistiu às teorias de conspiração sobre filhos nascidos de relações extra-conjugais e terminou em 1992.

Ao longo de cinco anos, a vida de Diana fora da família real britânica não se tornou mais tranquila. Diana já tinha conquistado demasiados corações para poder largar por decreto o papel de princesa. Haveria de o ser sempre. Por isso estava sempre rodeada de fotógrafos, fãs e curiosos sobre a vida íntima da “princesa do povo” e mãe dos herdeiros do trono inglês.

Foi assim até ao fim, na noite de 30 para 31 de agosto de 1997. O funeral realizou-se uma semana depois da morte de Diana e estava envolto em grandes mistérios ainda sobre a causa do acidente. Algumas notícias dizem que o condutor do carro estava embriagado, outras garantem que o carro estava corrompido.

Certo é que Diana ficou eternizada. E é exatamente da presença singela e ainda assim marcante que Elton John fala na música “Candle in the Wind”, escrita para tocar no funeral da eterna princesa do povo.

https://www.youtube.com/watch?v=A8gO0Z818j4