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O Dallas abre mais uma casa, desta vez nos Anjos, no bairro das ex-Colónias.
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O Dallas abre mais uma casa, desta vez nos Anjos, no bairro das ex-Colónias.

O Dallas abre mais uma casa, desta vez nos Anjos, no bairro das ex-Colónias.

Hambúrgueres para levar, a sucursal do Foodriders e noodles chineses. 8 restaurantes que abriram enquanto esteve de férias

Dúvidas haja sobre onde ir jantar, guarde estas novidades em Lisboa. Entre os Anjos, Beato, Príncipe Real ou Parque das Nações, há mais hambúrgueres, pizzas, tacos, noodles e petiscos.

Terrace

Praça Príncipe Perfeito, 1, Lisboa. Tel.: Segunda-feira a domingo, das 7h à 00h.

No exterior cresce o jardim vertical que, no futuro, cobrirá de verde as paredes que cercam a esplanada do novo Martinhal Lisbon Oriente. Quanto ao interior da mais recente unidade do grupo fundado por Chitra e Roman Stern, foi projetado pelo arquiteto Eduardo Capinha Lopes — elegante, de pé direito alto e verdejante, é com uma obra do artista Bordalo II (o Lighted Koala) que o o Terrace, o novo café, bar e restaurante  do Parque das Nações recebe os clientes. O conceito gastronómico é plural e satisfaz as necessidades de diferentes momentos do dia, do pequeno-almoço ao jantar.

Com a cozinha a cargo do chef Daniel Andrade, em jeito de homenagem à Expo 98, o foco das refeições principais vai para a fusão dos sabores mediterrânicos e orientais, tais como o bacalhau preto, com pak choi, pêra asiática e miso; a perna de pato confitada, com chutney de pesanda, lima e laranja; ou a garoupa com tom yum picante, manga verde em pickle e folhas de lima kaffir. Para terminar, bonitas sobremesas a cargo da chef pasteleira Sofia Simões. Em toda a linha da oferta — que inclui cocktails e um menu de tapas no bar, sem esquecer a mais recente novidade, o all day brunch de domingo — a garantia é de ingredientes frescos e sazonais. Para almoços mais pragmáticos e rápidos, está disponível um menu executivo, no valor de 25€, que inclui uma entrada para duas pessoas, um prato de peixe, carne ou vegetariano e acompanhamento, terminando com café ou chá.

O Terrace, constituído restaurante, bar e café, está aberto o dia todo.

Malice

Rua de O Século 23, Lisboa. Segunda-feira, terça-feira e quinta-feira, das 12h à 1h. Sexta-feira e sábado, das 2h às 2h. Domingo, das 12h à 00h. Encerra à quarta-feira.

Foi em julho que a rua do Século saudou a chegada do Malice, pizzaria lançada por Jorge Marques, empresário à frente do Faz Frio, espaço com um registo mais clássico, em tudo diferente desta nova casa. Com 31 anos e experiência acumulada nas áreas da hotelaria e restauração, criou um projeto à sua medida — concentra-se, fundamentalmente, em três ações e três elementos: comer, beber, dançar;  pizza, cocktails e música.

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Focado na gastronomia italiana, foi em conjunto com o pizzaiolo Bruno Goularte da Silva, natural do Brasil, que desenhou o menu, mergulhando a fundo no processa da confeção de pizzas, tirando mesmo um curso. Com uma massa constituída pela mistura de três farinhas e de fermentação lenta (o que resultará num produto mais leve e digerível), revelamos uma das várias opções, apenas uma das mais bem sucedidas, de acordo com o proprietário: a Chicago Pie, com mozzarela, molho de tomate, salame picante.

De traços modernos e simples, não se encontram na imagética do restaurante as clássicas e repetidas referências ao país natal da proposta gastronómica. A ideia passou precisamente por não fechar o conceito, abrindo espaço à polivalência — tanto que o objetivo é que, a partir das 23 horas, as mesas, prontas para esse fim, possam ser dobradas e devidamente arrumadas, dando espaço a uma mini pista de dança, agenda cultural (pode ser consultada no Instagram) e serviço de bar. Além disso, as paredes do Malice têm propósito e funcionam como mural de revelação para diferentes artistas, como é o caso de André Saraiva e Antónia Figueiredo, neste momento com obras na pizzaria. Sem possibilidade de reservas, espera-se ainda que, em breve, o Malice passe a estar nas plataformas delivery, com uma oferta diferenciada do menu existente no restaurante. Fun fact: o nome é uma homenagem às avó de Jorge, ambas com o nome Maria Alice. Além de pizzas, conte com entadas, saladas, sobremesas e uma oferta susbtancial de cocktails.

Uma pizzaria, que também é bar, com cocktails, música e dança.

Dallas

Rua do Forno do Tijolo 26A, 1170-114 Lisboa. Quarta-feira a domingo, das 17h30 às 23h20.

A seleção do bairro foi quase intuitiva: “Anjos parecia a escolha certa, especialmente aquela praça animada repleta de cafés e bares incríveis”. Depois do Cais do Sodré e São Bento, a casa de hambúrgueres chega agora aos Anjos, com uma proposta que se distingue dos restantes vizinhos do badalado bairro das ex-Colónias por um motivo muito particular: localizado no espaço onde ficava antes o asiático Sun Tan, o novo Dallas é constituído apenas por um postigo de madeira, dispensando, pelo menos para já, de espaço interior para receber os clientes. Munido apenas de uma pequena esplanada, composta por quatro redondas mesas, foi projetado precisamente para fornecer um serviço de takeaway desembaraçado e expedito, além de refeições sem grandes formalidades, ao estilo de uma food truck.

“É o ponto de encontro certo para comer um hambúrguer rápido, seja para o almoço (em breve), ou para tomar algumas bebidas. Além disso, a localização central torna-o num local privilegiado para entregas rápidas”, explica ao Observador Pierre d’Andrimont, fundador do Vida Plena, grupo aquele que detém a hamburgueria, juntamente com outros espaços espalhados por Lisboa, como o Palma Cantina ou o Café Janis. A “vibe” deste espaço, que, para já, abre apenas ao final do dia, é diferente das demais casas-irmãs. “Embora estejamos interessados ​​em expandir [os espaços] Dallas, não pretendemos fazer com que todos os locais pareçam iguais. Cada local tem uma sensação única, criando atmosferas ligeiramente diferentes.”

Agora, sobre a comida: a oferta inclui trincas saborosas e suculentas, seja no Dallas Classic Cheeseburguer, seja no Onion Vice, com cebola abundante, ou ainda na opção de trufa e cogumelos. Para acompanhar? Molhos variados, batatas fritas (simples ou daquelas mais atrevidas, com queijo e bacon), salada vegan coleslaw ou cervejas artesanais. Se quiser substituir a carne por uma opção sem proteína animal, basta pedir. Por último, é andar de olhos bem abertos na rua: numa estratégia de marketing de guerrilha, o Dallas está a oferecer batatas fritas — basta encontrar e levar o papel com o vale de oferta.

O espaço distingue-se das hamburgarias-irmãs por funcionar como uma espécie de postigo, com esplanada.

Duro de Matar

Av. Infante Dom Henrique 151, 1959-012 Lisboa. Tel.: 918 656 802. Quinta-feira a sábado, das 18h à 00h.

É uma espécie de spinf off ou sucursal do Foodriders: projeto já conhecido do coletivo que vive na Rua do Poço dos Negros, o Duro de Matar é uma “taqueria futurista da terceira vaga”, descreve ao Observador Damian Irizarry, responsável pelo projeto e um dos fundadores do inesquecível Pistola y Corazon. Ganha residência própria no Hub Criativo do Beato e torna-se no primeiro espaço a ocupar o edifício da Fábrica, em circunstâncias muito particulares. Dos pop-ups o Duro de Matar eleva-se a restaurante — e, sem pudor, abre portas “em construção”: ainda não está a ser concluído, o que significa que nada aqui é definitivo, tudo está em constante mudança, das paredes às mesas, qual metáfora para a vida. “Muitas coisas não estão completas. A nossa cozinha, o nosso bar, as nossas paredes… ainda nem temos mesas e cadeiras permanentes”, conta. “Decidimos simplesmente abrir as portas e deixar a nossa comunidade fazer parte do processo [de construção].”

Assume a missão de fundir a gastronomia mexicana aos sabores veganos e vegetarianos, mantendo uma proposta que é simultaneamente saudável, saborosa e com produtos locais. Nas palavras do dono, que tem família mexicana, aqui servem-se “tacos vegetais locais e orgânicos”, que recriam os sabores deste país “de uma forma saudável”, a partir dos “benefícios alimentares de uma dieta de base vegetal”, evitando-se “intencionalmente as gorduras más e açúcares desnecessários” — tudo para desfrutar com “todo o sabor e nenhuma culpa”.

Garantidos estão os totopos, o aguachile, os tacos al pastor vegan, com achiote, “chile guajillo”, ananás, cogumelos shitake marinados com ervas e “soy curls”; ou a tostada de beterraba infusionada com “chile” arbol e flor de Jamaica, com salsa macha de laranja com rúcula (consulte aqui a carta completa). Somam-se ainda a boa música e, quem sabe, um pezinho de dança. Com entre 50 a 70 lugares, o primeiro projeto da Fábrica do Hub Criativo de Beato será no futuro a sede da Foodriders, adianta Damian, que assegura para o futuro próximo a chegada de “muitas outras coisas interessantes”. Para já aberto três vezes por semana, há a possibilidade de o horário vir a ser alargado

O Duro de Matar já passou várias vezes pelo Food Riders onde fez diversos pop-ups. Agora, ganha espaço próprio e faz a estreia da Fábrica do HUB Criativo do Beato.

CAV 86

Rua da Boavista, 86. Tel.: 21 346 0629. Terça-feira a sábado, das 13h à 00h.

Mantém-se no mesmo grupo, mas de Cavalariça Lisboa passa a CAV 86 e a Bruno Caseiro e Christopher Moreell juntam-se Abdul Baghil e Bruno Contreras, do Harvest Cotton Tale, grupo focado no desenvolvimento de reconhecidos projetos de hotelaria e restauração no mundo. Reviravolta completa ao conceito que aqui residia, estamos perante um gastro wine bar, que tem nos comandos da cozinha Marcelo Oliveira, chef residente do novo restaurante, natural de São Paulo, que imprime neste projeto as origens brasileiras — a que se juntam as francesas e portuguesas do resto dos elementos da equipa, sem esquecer da memória do projeto anterior.

Para partilhar, fazer uma refeição completa ou acompanhar com um copo, conte com pão de queijo com costela de vaca e molho de francesinha; com costela mendinha de vaca fumada; com chimichurri e farofa de ananás ou com croquetes cremosos de batata e queijo com trufa de verão. Não faltam também opções vegetarianas, como as pataniscas de cogumelos com aioli e vinagrete de flores, por exemplo. Situado na movimentada Rua da Boa Vista, em pleno circuito noturno de Lisboa, o vinho assume aqui papel preponderante, com uma lista de referências que dá destaque aos pequenos produtores portugueses e aos produtos biológicos e de baixa intervenção.

A antiga Cavalariça Lisboa é agora o CAV 86, um gastro wine bar, que tem nos comandos da cozinha o chef residente Marcelo Oliveira (na imagem abaixo, acompanhado por Bruno Contretras)

ESSE

Rua da Palma 159 A. Segunda-feira a sábado, das 12h às 15h e das 19h30 às 22h30.

O fenómeno da massa chinesa continua a dar cartas em Lisboa e não é por menos. Agora é no ESSE que pode provar noodles 100% artesanais, acompanhados por caldos demorados, amigos dos sabores bem apurados. Na Rua da Palma, continuação da Avenida Almirante Reis, que desemboca no Martim Moniz, são os néons encarnados que dão as boas-vindas ao novo espaço de mesas de madeira, especializado em massa chinesa. A página de Instagram detalha os ingredientes de muitas das propostas. Ficamos curiosos com a sopa de massa com entrecosto, ou pork rib noodle, com cogumelo orelha de judas, rebento de soja, cebolinho, entrecosto, ovo e picante caseiro.

Pode ainda provar a massa com óleo picante, com rebentos de soja, pepino chinês, amendoim, cebolinho, chili flakes e o cogumelo orelha de judas e, caso não esteja virado para noodles, o frango desfiado picante. Para terminar, vai o cheesecake de pêssego com chá Oolong.

O Esse é o novo espaço da Rua da Palma, especializado em pratos com massa artesanal chinesa.

Formosa

Rua do Século 149A Lisboa. Tel.: 915 399 266. Quarta-feira a segunda-feira, 12h30 às 15h; 19h às 22h30.

Voltamos à Rua do Século, mas os sabores são de Taiwan. Uma passagem pelo Formosa é como um passeio por um mercado noturno típico desta ilha, não estivessem na carta os pratos mais populares — exceção para o “tofu fedorento”, que ganha aqui uma versão mais suave, mais bem cheirosa, com dupla fritura e com molho de sésamo caseiro. Com preços de amigo, que destoam da restante oferta dos vizinhos do Príncipe Real, conte ainda com gyosas, arroz frito à moda taiwanesa com entremeada, e o ramen, estrela da carta, feito com noodles artesanais e com um caldo demorado. A doçaria é amiga de chuva de corações no Instagram — basta pedir o pudim de coco, em forma de coelho, e o mochi, cuja receita original reside, precisamente, em Taiwan. “O mochi não é japonês, não é chinês, é taiwanês!”, disse ao Observador MeiWa, uma das sócias.

O ramen do Formosa, um dos ex-libris da carta, com caldo feito ao longo de três horas e massa artesanal.

FRANCISCO ROMÃO PEREIRA/OBSERVADOR

Izcalli

Avenida Infante Santo, 356A, Lisboa. Tel.: 21 439 04 93. De terça-feira a sábado, das 19h às 21h e das 21h às 23h.

Após um encerramento temporário causado pelas duras circunstâncias provocadas pela pandemia, o Izcalli, uma antojeria mexicana moderna (o termo é derivado de “antojitos”, os petiscos da street food deste país), está de volta, mas numa casa nova e maior. Foi Ivo Tavares, chef e dono, que fez tudo: “Construí e desenhei tudo de raiz. Durante meses e meses intermináveis deixei tachos e panelas de lado e passei a ser carpinteiro, pintor, serralheiro, pedreiro, canalizador, eletricista.” Agora, na Avenida Infante Santo — antes ficava na Rua de Alcântara — serve um menu curto, de quatro momentos, o “Descobre México”, que é renovado a cada nova estação, concentrando-se nas saborosas iguarias tipicamente mexicanas — desde o aguachile de camarão à popular tostada de atum. Inicialmente, do conceito fazia parte uma morada secreta, que só era revelada ao cliente seis horas antes, mas problemas com o sistema de reservas alteraram o esquema. Coloque na agenda: Avenida Infante Santo 356A. Mas, antes, reserve a sua mesa. 

O Izcalli fechou em 2021 e reabre este verão numa casa nova. Ivo Tavares pôs mãos à obra assim que encontrou o novo espaço na Avenida Infante Santo.

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