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Num país com raízes jazzísticas recentes, poucos acreditariam, em 2012, que uma editora vocacionada para lançar apenas discos de membros da Associação Porta-Jazz, cujo intuito é “promover o jazz no Porto”, estaria ainda activa passados oito anos e com um catálogo a somar 68 referências. Menos previsível ainda seria, em 2012 que esses 68 discos exibissem um nível médio tão satisfatório e uma diversidade de estilos tão grande.
Os sete últimos títulos (PJ 062 a 068) da Carimbo Porta-Jazz são um bom testemunho da vitalidade do jazz feito no Porto (e arredores) e oferecem música para gostos variados, das atmosferas industriais soturnas e retro-futuristas de The darkness of the unknown, à recriação inspirada e calorosa do hard bop do dealbar da década de 1960 de Implosão. E servem como convite a que se investiguem os restantes 61 discos do catálogo, entre os quais estão quatro da big band Coreto, onde confluem os talentos individuais dos membros da Associação.
The darkness of the unknown (PJ 062)
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