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Lidl Portugal: um caso de estudo (económico) e de sucesso

Foi no À Margem, em Lisboa, que foram apresentados os resultados daquilo que tem sido o impacto socioeconómico do Lidl em Portugal. E não há margem para dúvidas: os resultados falam por si.

Foi durante a manhã de dia 22 de setembro, que o Lidl deu a conhecer os resultados do Estudo do seu impacto Socioeconómico no país, referente ao ano de 2022. Realizado pela consultora KPMG, é o estudo que nos vem mostrar que, de forma direta, indireta e induzida, foram gerados pela marca quase 3.100 milhões de euros para a economia nacional, um crescimento de 19% e que representa 1,3% do PIB. Entre 2014 e 2022, a contribuição do Lidl para o PIB português registou um crescimento de 92% e uma CAGR de 9%.

É com este crescimento em mente que Bruno Pereira, Administrador de Compras do Lidl Portugal, nos dá as boas-vindas, fazendo uma pequena retrospetiva: “Em 2019 realizámos o primeiro estudo socioeconómico sobre o impacto que tínhamos na economia nacional. Na altura, esse estudo implicou os anos de 2014 a 2018 e demonstrou-nos um impacto de cerca de 9.000 milhões de euros. Desta forma, temos dado continuidade ao trabalho e realizámos o mesmo para o ano de 2022. Desde 2014 a 2022, apurámos um impacto global na economia portuguesa de 20.000 milhões de euros. Atualmente, temos um impacto também de geração e manutenção de emprego, superior a 80 mil postos de trabalho. Em média, estamos a contribuir com um aumento de 12% na geração de emprego na economia portuguesa”.

9000

milhões de euros de crescimento para o impacto na economia nacional de 2014 a 2018

20000

milhões de euros de crescimento para o impacto global na economia portuguesa, desde 2014 a 2022

80 mil

postos de trabalho

12 %

de aumento na geração de emprego na economia portuguesa

Para o Administrador, o sucesso destes resultados está assente em 3 grandes fatores. Em primeiro lugar, o “maior apoio à produção nacional – mais de 50% do nosso volume de negócios é assente em parceiros nacionais, com um peso também muito grande em termos de exportação. Temos mais de 100 parceiros nacionais que exportam para 29 países, através da nossa rede de lojas internacional. Isso ajuda a alavancar o impacto que temos, cada vez mais, na economia. Por outro lado, todo o investimento que temos feito no que diz respeito quer a modernização, quer a expansão da nossa rede de lojas, quer em investimento nos nossos colaboradores”, afirma, acrescentando: “importa também referir o desenvolvimento que temos vindo a fazer no que diz respeito ao nosso sortido, que cada vez mais é reconhecido pela sua relação preço-qualidade. Tudo isto faz com que alavanquemos quer a nossa quota de mercado, quer as nossas vendas, quer o impacto que temos na economia nacional”.

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Temos mais de 100 parceiros nacionais que exportam para 29 países, através da nossa rede de lojas internacional. Isso ajuda a alavancar o impacto que temos, cada vez mais, na economia”, Bruno Pereira, Administrador de Compras do Lidl Portugal

O que é certo é que os números falam por si e foi Pedro Silva, Diretor da KPMG quem ficou responsável por apresentá-los. “Em termos económicos tem sido, de facto, um sucesso”, começa por dizer, “ao contrário de muitas metodologias, que se baseiam apenas naquilo que é a atuação de uma empresa ou aquilo que são os resultados finais, esta metodologia, que é uma metodologia usada a nível internacional, numa lógica de impacto económico e impacto no emprego, prevê não apenas aquilo que são os resultados da empresa, mas todo o seu reflexo ao longo da economia. Por exemplo, quando o Lidl compra uma salada, a própria entidade que vende as saladas tem um efeito na economia: vai ter de ter um conjunto de colaboradores; de comprar um conjunto de materiais; e ter matérias-base para a sua plantação, o que significa que este efeito global nos permite perceber qual é o efeito quer em termos de riqueza, quer em termos de geração de emprego. Isto terá o que nós chamamos de efeito multiplicador”.

Para o Diretor da KPMG, existe um efeito claramente positivo desde o primeiro ano em que o trabalho começou a ser desenvolvido: “Em 2014 tínhamos um impacto na economia na ordem de 1.6 mil milhões de euros e em 2022 já estamos com um impacto quase do dobro, na ordem dos 3.1 mil milhões de euros. Se olharmos especificamente para o último ano, vemos um crescimento perto dos 20%. E este é o impacto que o Lidl tem globalmente ao nível do PIB nacional. Ou seja, temos um crescimento sustentado ao longo dos anos, com um crescimento mais acelerado nos anos mais recentes, fruto daquilo que têm sido os investimentos e a contribuição do Lidl para a economia”, reforça.

Do impacto económico total do Lidl Portugal, no ano de 2022, 58% diz respeito à contribuição direta da empresa, com o seu pagamento a fornecedores, de salários e impostos. Já 17%, corresponde ao impacto indireto, resultado da atividade dos seus fornecedores, e 25% ao impacto induzido, resultando do seu efeito multiplicador. “O ano passado, por cada euro que o Lidl acaba por gastar para a sua atividade e para a sua operação, temos um incremento de 73% e uma geração de 1,73€ na economia nacional. Claramente, estamos a falar de um setor de atividade onde o impacto na economia é muito relevante”, reforça Pedro Silva.

Do top 3 de setores onde é gerada maior riqueza, 30% corresponde ao setor da Agricultura, Caça e serviços relacionados; 23% dizem respeito à Produção Alimentar e 9% ao setor da Construção.

Mas para além da riqueza, e do seu impacto naquilo que é a economia de Portugal, a marca tem gerado também uma forte repercussão no que à criação e manutenção de postos de trabalho diz respeito. “Relativamente ao emprego, a evolução tem sido ainda mais significativa. Em 2014 tínhamos um impacto global de 34 mil postos de trabalho e acabamos 2022 com uma geração total de emprego na ordem dos 85 mil postos de trabalho. Significa isto que nós temos um crescimento médio ao longo do ano, em termos de emprego, de 12% – muito acima daquilo que é o crescimento que o país tem”.

34 mil

postos de trabalho em 2014

85 mil

postos de trabalho gerados em 2022

12 %

de crescimento médio ao longo do ano de 2022

É nas palavras de Pedro Silva que percebemos que tudo o que têm sido os investimentos do Lidl “na sua rede e na expansão da sua operação, permitiu que, de uma forma direta e indireta, existisse um crescimento, no último ano, acima dos 40%. Por cada emprego que o Lidl gera de forma direta, são gerados 9,7 novos empregos no país”. E porque todas as empresas são feitas de pessoas, e estes números são uma prova disso, Pedro acrescenta que “para toda esta operação funcionar, todos os dias são mais de 85 mil pessoas que estão envolvidas”.

Relativamente aos setores produtivos em Portugal, na área do emprego, importa referir que 53% estão relacionados com a Agricultura, Caça e serviços relacionados; 16% corresponde à Produção Alimentar e 5% à Produção de Bebidas. Depois de apresentados os resultados, a conclusão foi óbvia: o caminho feito pelo Lidl tem sido sinónimo de sucesso e o objetivo para o futuro passa por continuar a traçá-lo nesse sentido.

 
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