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Bettmann Archive

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Marlon Brando: cem anos de solidão

Se fosse vivo, teria chegado ao centenário este mês, mas dificilmente teria sido quem foi: excessivo, danificado, genial, apaixonado, polémico, demasiado humano. E talvez: o melhor ator de sempre?

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Reza a lenda que, num dos primeiros exercícios, Stella Adler pediu aos alunos que fizessem de galinhas na iminência de levarem com um ataque nuclear. Todos desataram a cacarejar e andar feitos tontos para cá e para lá, e Brando sentou-se calmamente a pôr um ovo. Quando a mítica professora do Método lhe perguntou porquê aquele comportamento, respondeu: “Sou uma galinha. Sei lá o que é uma bomba nuclear!”

Esta história encerra praticamente tudo o que precisa de saber quem nunca viu Brando atuar sobre a forma de atuar de Brando. Parecia sempre vir de outro lado qualquer, de um lugar muito longe do filme, do registo dos outros atores, do tom de tudo. Um extraterrestre, um corpo estranho, uma voz murmurada, mastigada, que, frequentemente, mal se percebia. Depois, de repente, tinha tomado conta de tudo. Dos nossos olhos e dos nossos ouvidos. O filme era ele. Filme após filme, após filme.

A revista Time elegeu-o como o maior ator do século XX e, a par de Charlie Chaplin (que chegou a dirigi-lo em A Condessa de Hong Kong) e Marilyn Monroe (de quem terá sido amante), um dos três únicos na lista das 100 personalidades mais importantes do século. A Première escolheu o seu Don Corleone como a melhor personagem de todos os tempos. É tido como o ator que mudou a forma de trabalhar dos atores. Sem ele, não teria havido James Dean, nem Steve McQueen, nem Paul Newman, nem De Niro. Jack Nicholson disse: “Somos todos filhos de Brando.” Talvez nem Elvis tivesse sido exatamente o mesmo – apenas quanto à aparência, claro, inspirada no icónico Johnny Strabler de The Wild One, que estabeleceria o molde para todo o rebelde sem causa das duas décadas seguintes. Contracenou com Sinatra, com quem se deu pessimamente: “Frank é o tipo de gajo que, depois de morrer, vai pedir satisfações a Deus por tê-lo deixado careca”, comentou depois da rodagem de Girls & Dolls.

[uma entrevista no programa de Johnny Carson, em 1968:]

Foi um ativista pelos direitos civis no tempo em que isso ainda não era exatamente moda em Hollywood – pelo contrário: era motivo para se tornar persona non grata. Marchou ao lado de Martin Luther King e, até hoje, na cerimónia de entrega dos prémios da Academia, é o apresentador a aceitar a estatueta em nome do vencedor sempre que este não pode estar presente, desde que, em 1973, Brando mandou a jovem índia Sacheen Littlefeather subir ao palco para recusar aquele que seria o seu segundo Óscar, em protesto contra a forma como o cinema representava os nativos americanos.

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Foi amado pela crítica e arrasado pela crítica. Um chamariz de público e um ativo tóxico para as bilheteiras. Um dos corpos mais belos da história do cinema e um homem obeso que se deixou engordar até para lá de uns inexplicáveis 140 quilos para um modesto metro e 75 de altura. O ator mais bem pago de sempre, que fez muitos filmes só pelo dinheiro, mas também um que, volta e meia, doou o caché inteiro a causas humanitárias. Foi tudo – e esteve tão perto de ser quase nada.

“Hey, Stella!”

Não era óbvio que Marlon Brando Jr., americano do Midwest de longínquas origens alemã, neerlandesa e britânica, fosse, um dia, parar a um estúdio de Nova Iorque, a tentar pôr um ovo durante o apocalipse nuclear das galinhas. Filho de um casal de alcoólicos, um vendedor de pesticidas e uma atriz amadora ausentes, único rapaz de uma prole de três, o jovem Marlon foi, sucessivamente, expulso das escolas por onde passou, dos empregos que teve e nem o Exército, para o qual se candidatou como voluntário, o aceitou por causa de uma lesão no joelho contraída anos antes a jogar futebol (do americano).

Strasberg bem tentou colher os louros, mas Brando desprezava-o. Foi com Stella Adler que tomou contacto com o sistema de Stanislavski, a aceder ao tesouro da memória, a usar a sua história e as suas emoções para construir a personagem. Com Stella é que aprendeu a ser ator. Com ela e com Kazan.

Andando por Nebraska, Illinois, Califórnia, ao sabor das separações e reconciliações dos pais, até determinado ponto o mais próximo que tinha estado do cinema acontecera quando foi porteiro do The Liberty, única sala de projeções de Libertyville, pequena cidade a norte de Chicago. Isso e quando atuava para chamar à atenção da mãe e despertá-la do seu estupor, como contaria muitos anos mais tarde na autobiografia Songs My Mother Taught Me. Mas, quando as irmãs decidiram ir estudar para ser atrizes em Nova Iorque, Marlon foi com elas. Afinal, a única vez que se tinha sentido apreciado na vida fora no fim de uma peça de teatro da escola.

Primeiro na American Theatre Wing Professional School de Erwin Piscator, depois com Stella Adler, Brando confirmou que nunca mais seria outra coisa na vida. Só ali, em palco, não era criticado, ninguém lhe apontava o dedo, faziam-lhe – coisa incrível – elogios. Ao contrário do mito urbano, nunca andou no Actors Studio de Lee Strasberg, senão aos sábados de manhã para ver as miúdas e dar um abraço a Elia Kazan, que estava lá a dar aulas. Strasberg bem tentou colher os louros, mas Brando desprezava-o. Foi com Stella Adler que tomou contacto com o sistema de Stanislavski, a aceder ao tesouro da memória, a usar a sua história e as suas emoções para construir a personagem. Com Stella é que aprendeu a ser ator. Com ela e com Kazan.

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Brando fotografado em New Jersey, durante a rodagem de "Há Lodo no Cais", filme de Elia Kazan, estreado em 1954

Corbis via Getty Images

Em breve, estava a fazer teatro na Broadway. Não ficou lá mais do que cinco anos, de 1944 a 49, dos 20 aos 25 anos, o suficiente para obrigar Tenessee Williams a aceitar que Stanley Kowalski era, afinal, um homem muito mais jovem do que a personagem que ele próprio pensava que tinha criado em Um Eléctrico Chamado Desejo. Pouco tempo depois, Brando faria o mesmo papel, agora em cinema, alcançando imediatamente a primeira nomeação para os Óscares – e o cinema nunca mais seria o mesmo. Doravante, nem só os realizadores eram autores do filme. Nem só os argumentistas. Um ator também podia ser autor, criador da sua própria personagem.

“I could have been a contender”

Brando inaugurou um estilo estranhamente natural. Robert Duvall conta como ficou fascinado da primeira vez que o viu trabalhar: era o único ator que não mudava a seguir à palavra “Ação!”. Continuava a comportar-se exatamente como antes, a falar exatamente da mesma maneira. Outros atores contam como, por vezes, continuava a falar até da mesma coisa, do tempo, se não houvesse outro assunto, antes de entrar no texto da personagem. O estilo, claro, também, irritava muita gente. A atriz Tallulah Blankhead contava que, na maioria das vezes, não conseguia ouvi-lo em palco. Brando responderia aos críticos: “Até lhes mostrares que consegues gritar, acham que não sabes representar.”

[no programa de Dick Cavett, em 1973:]

A seguir a Um Elétrico…, vieram, em catadupa, Viva Zapata, Júlio César, The Wild One e Há Lodo no Cais, o seu primeiro Óscar pelo inesquecível Terry Malloy. E ainda estávamos em 1954. Brando tinha 30 anos, somente seis filmes no currículo e quatro – quatro – nomeações para os Óscares. Mais um BAFTA e um prémio de melhor ator em Cannes.

“É claro que, a seguir, só podia ser a descer”

Não foi imediato. Nem pela personalidade difícil que levaria a conflitos com os realizadores, quando não ao seu puro e simples afastamento. Nem pela indisciplina alimentar de que, aparentemente, sempre padeceu, mas que só se começou a notar quando perdeu a paciência para fazer dieta antes de iniciar uma rodagem. Nem pela lendária falta de memória ou de esforço em decorar o texto que, afinal, desde o início de carreira o fazia pedir que lhe colassem as falas algures no set, num sítio fora de campo, mas onde as conseguisse ler. De outro modo, alegava, estaria apenas a despejar um texto decorado. Mas foi acontecendo, à medida que lhe crescia o desdém pela indústria, aceitava filmes muito abaixo do seu talento, ou que o público ia percebendo que a sua estrela se apagava.

Em 1955, volta às mãos de Joseph L. Mankiewicz, depois de Júlio César, para o tal encontro com Sinatra em Guys and Dolls / Eles e Elas. No ano seguinte, encarna inexplicavelmente Sakini, o intérprete japonês do exército americano em A Casa de Chá do Luar de Agosto, Sayonara vale-lhe a quinta nomeação aos Óscares, embora nenhuma das quatro que o filme venceria. Estes últimos títulos eram também os primeiros de uma anunciada intenção em passar a fazer apenas filmes socialmente relevantes. Em paralelo, cria a sua própria produtora: a Pennebaker, nome de solteira da mãe, falecida em 54, e que que deveria desenvolver filmes destinados a melhorar o mundo, uma intenção bonita que não passaria disso mesmo.

Tinha sido sempre um outsider, mas passara da rebeldia à apatia, à auto-indulgência, uma caricatura dele mesmo, ainda que, de permeio, fosse fazendo alguns bons trabalhos, como "Burn!", injustamente esquecido, vítima de um ciclo em que Brando passara de chamariz de multidões a espantalho.

Público e crítica começam a perder-lhe a reverência. Em The Young Lions / O Baile dos Malditos, aparece armado de cabelo pintado de louro e mau sotaque alemão. Em ’61, começa e termina a carreira como realizador aos comandos de One-Eyed Jack, depois de a Paramount ter despedido Stanley Kubrick, incompatibilizado, ao que se diz, com a vedeta. O filme faz números de bilheteira muito razoáveis, mas é um desastre financeiro, depois de a inexperiência de Brando como realizador o ter feito gastar quase 45 quilómetros de película, dez vezes mais do que o normal, e de a edição, inevitavelmente se arrastar por meses sem fim, até que soassem os alarmes na produtora e o tédio tomasse definitivamente conta do artista.

Mas o desastre, o desastre mesmo, só viria a seguir.

“I’m gonna make him an offer he can’t refuse”

“Demasiado sucesso pode arruinar-te tanto como demasiado fracasso”; “A maior parte das pessoas mais bem-sucedidas de Hollywood são um falhanço como seres humanos”; “Toda a gente consegue representar. O acting mais subtil que já vi foi de pessoas normais, tentando fingir sentimentos que não sentiam realmente”. São algumas declarações célebres de Marlon Brando. Tinha sido sempre um crítico da indústria e da própria sociedade, mas a experiência tornara-o, definitivamente, um cínico, um descrente em relação ao seu próprio trabalho.

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Al Pacino, Marlon Brando, James Caan e John Cazale: na rodagem de "O Padrinho", de Francis Ford Coppola, filme de 1972

Getty Images

Em A Revolta na Bounty é acusado de ter sido o autor do verdadeiro motim, de tentar sabotar toda a produção, desiludir pessoas que o admiravam e que agora que se afastavam por não verem já nele nada mais do que uma grande criança mimada a quem os estúdios tinham caído no erro de entregar o controlo completo de produções de milhões de dólares. O filme é nomeado para sete Óscares, mas nenhum para o tenente Fletcher Christian, de um Brando eventualmente mais concentrado no envolvimento com a jovem atriz Tarita Teriipaia e que se tornaria na sua terceira mulher, ou com o próprio Taiti, onde o filme é rodado e Brando compraria uma ilha para, cada vez mais, se afastar da boca de cena do mundo. Ah! Sendo que, para fazer a Bounty, tinha recusado ser Lawrence da Arábia, pouco interessado na ideia de passar um ano a filmar no deserto, em cima dum camelo.

Seguir-se-ia uma década para esquecer. De A Condessa de Hong Kong a Candy, soma más escolhas, maus trabalhos e acusações de falta de comprometimento. Aceita filmes por dinheiro ou para fazer um favor a algum amigo. “De certa forma”, diria mais tarde, “penso na minha meia-idade como os anos do foda-se”. Tinha sido sempre um outsider, mas passara da rebeldia à apatia, à auto-indulgência, uma caricatura dele mesmo, ainda que, de permeio, fosse fazendo alguns bons trabalhos, como Burn!, injustamente esquecido, vítima de um ciclo em que Brando passara de chamariz de multidões a espantalho.

[10 dos mais marcantes papéis de Marlon Brando:]

Por outro lado, estava cada vez mais empenhado no ativismo político. Participou em angariações de fundos para a candidatura presidencial de John Kennedy, esteve na Marcha de Washington em 1963 e participou numa manifestação dos Panteras Negras em 68. Andou pelas ruas do Harlem a difundir a mensagem de Luther King nos dias seguintes ao seu assassinato e numa altura em que a tensão racial entre brancos e negros estava no auge. Em 75, participou num protesto pela libertação de Nelson Mandela e contra o investimento americano na África do Sul. Tudo era uma causa para o porventura demasiado sensível Marlon. Charlton Heston, que estivera com ele no Lincoln Memorial naquele dia do I Have a Dream, conta que o amigo lhe explicara então a recusa em fazer determinado papel da seguinte forma: “Como é que eu posso representar quando há pessoas a morrer de fome na Índia?”

O mais extraordinário comeback da História viria a seguir

“The horror! The horror!”

Ao que parece, a Paramount pensou primeiro em Laurence Olivier, curiosamente o outro ator frequentemente apontado ao lugar de melhor de sempre, mas mais aceite no teatro na posição que Brando ocupa para o cinema. Olivier que fora, já agora, marido de Vivien Leigh ao tempo em que esta contracenara com Brando e por quem ele se apaixonara platonicamente no começo de tudo, em Um Elétrico Chamado Desejo. Mas Lord estava doente e Francis Ford Coppola aproveitou a oportunidade para fazer campanha por aquele que era, no fundo, verdadeiramente “o padrinho” da bateria de grandes jovens atores que tinha para contar a mais extraordinária história da Máfia.

Em "O Padrinho" interpretava pela primeira vez um italo-americano, com mais 20 anos do que tinha então, fazendo ele mesmo a sua maquilhagem e com duas bolas de algodão enfiadas nas bochechas. “Achei que seria um contraste interessante interpretá-lo como um homem gentil", disse.

Para aceitar, o estúdio exigiu que Brando descesse francamente os seus valores de caché e fizesse algo pouco menos do que humilhante para aquele que era, para todos os efeitos, o mais lendário ator de cinema vivo: um casting. Estranhamente, o outrora mimado Brando não recusou: enviou uma cassete em que se transformava, pela primeira vez na vida, num italo-americano, com mais 20 anos do que tinha então, fazendo ele mesmo a sua maquilhagem e com duas bolas de algodão enfiadas nas bochechas. “Achei que seria um contraste interessante interpretá-lo como um homem gentil, ao contrário de Al Capone, que espancava pessoas com um taco de baseball”, diria na autobiografia.

O Padrinho tornar-se-ia, é claro, um dos mais formidáveis e lucrativos filmes de sempre, e valeria a Brando o seu segundo Óscar, duas décadas depois do primeiro, e o tal que Littlefeather não foi receber. No ano seguinte, nova nomeação pelo polémico O Último Tango em Paris. Pensou-se que estava de regresso para uma fulgurante segunda parte da carreira – afinal, ainda não tinha sequer 50 anos – mas, por isto ou por aquilo, interessava-lhe cada vez menos ser ator, que era a única coisa que tinha sido na vida.

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Dele disse Anthony Quinn, outro notável ator e seu parceiro em "Viva Zapata": “Admiro o talento do Marlon, mas não invejo a dor a partir da qual o criou”

Ron Galella Collection via Getty

Depois d’O Último Tango, feito por Bertolucci muito em cima dos próprios improvisos de Brando, por sua vez escritos em cima das suas experiências pessoais, jurou nunca mais voltar a expor-se da mesma forma. Mas ainda faltava pelo menos mais uma personagem lendária: o inesquecível Coronel Kurtz, rebelado contra o mundo nos confins do Camboja de Coppola em Apocalipse Now, deitado, para poder ler o guião colado no teto, e quase às escuras para maquilhar a obesidade quase, quase apocalíptica.

Ainda bateria o recorde de ator mais bem pago de sempre com os 3,7 milhões de dólares e 10% das receitas cobrados para os 13 dias de trabalho como Jor-El, o pai do Super-Homem, no primeiro filme da saga dirigido por Richard Donner e para o qual, ao que se diz, as deixas de Brando tiveram de ser coladas na fralda do super-bebé. Mais de uma década depois, receberia uma oitava e última nomeação ao Óscar, a primeira na categoria de secundário, por A Dry White Season / Assassinato Sob Custódia, cujo milionário caché tinha doado integralmente à luta contra o Apartheid. Satirizou-se a si mesmo n’O Caloiro da Máfia, voltou ao plateau pelo amigo Johnny Depp em Don Juan de Marco e O Bravo e terminou em The Score, ao lado de Robert De Niro e Edward Norton, possivelmente os três melhores atores das respetivas gerações, num filme muito decente dirigido por Frank Oz, antigo realizador d’Os Marretas e a quem, além de tratar por Miss Piggy, Brando terá negado a presença durante a rodagem das suas cenas.

[um excerto de “The Score”, de 2001, o último filme com Marlon Brando:]

Nasceu há 100 anos, teve uma carreira de 60, deixou-nos há 20, fará em julho. Teve três casamentos, alguns casos homossexuais, uma filha que se matou e outro que matou o namorado da irmã. Ao todo, foram 13 filhos, entre biológicos e adotados. “Creio que a história da minha vida é a história da busca por amor, mas, mais do que isso, tenho andado à procura de uma forma de me tratar dos danos que sofri cedo na vida e de encontrar a minha missão, se é que tenho alguma, para comigo e com a minha espécie.”

Stanley Kowalski, Terry Malloy, Vito Corleone e o coronel Kurtz, quatro personagens que entram, facilmente, numa lista das dez maiores de sempre do cinema. Nos últimos anos, passava largas temporadas no rancho de Neverland, do amigo Michael Jackson, suficientemente grande para o mundo não o incomodar, e onde podiam passear num carrinho de golfe que lhe poupasse a dificuldade cada vez maior em respirar. Dele disse Anthony Quinn, outro notável ator e seu parceiro em Viva Zapata: “Admiro o talento do Marlon, mas não invejo a dor a partir da qual o criou”.

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