Muse

Há muitos anos eles tocavam na Aula Magna, em Lisboa, com os decibéis bem acima do limite. No passado fim de semana foram responsáveis pela maior enchente do NOS Alive, no momento em que apresentam “Drones”. Dizem que o disco proclama o regresso às origens, ou como quem diz, mais rock, mais distorção e menos eletrónica.

© Hugo Amaral/Observador

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Ben Harper & The Innocent Criminals

Já se perdeu a conta às vezes que Ben Harper passou por Portugal. Sem nada de novo na bagagem, esta passagem por Algés ficou-se pela mera indiferença, longe do entusiasmo de outros tempos. Tivesse sido no palco Heineken e a coisa poderia ter resultado de outra forma.

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Sheppard

Alguém no público pergunta: “Quem são os Sheppard?” E alguém responde: “São aqueles do “Geronimo”, aquela música que passa na rádio”. Até prova em contrário, é só isso.

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Django Django

Afinal houve muita gente que não foi para casa mais cedo. Depois do concerto dos Muse, um pezinho de dança na tenda Heineken à boleia de “Born Under Saturn” disco que confirma a veia criativa indie psicadélica da banda britânica.

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Alt-J

Banda sonora de engate quando, entre o público, um grupo de rapazes tenta engatar um grupo de raparigas e lhes oferece cerveja em troca de selfies em conjunto. Tudo será melhor quando os arranjos e os detalhes da música dos Alt-J se fizerem ouvir numa sala fechada.

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O público é soberano

Tudo para o público e pelo público.

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Chet Faker

Depois do sucesso da dose dupla de concertos no Coliseu de Lisboa há alguns dias, Faker foi a jogada de mestre para substituir Stromae (que havia cancelado o concerto) no palco NOS. O australiano tem causado boa impressão um pouco por todo o lado à custa do disco de estreia “Built on Glass”. Lisboa não foi exceção.

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Metronomy

Primeira grande enchente do palco Heineken a puxar pela dança ao som de “The Look” e “Love Letters”, singles orelhudos mas com bom gosto.

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James Bay

O puto franzino que cresceu a ouvir “Layla” de Eric Clapton chegou ao Alive e pôs as miúdas da fila da frente a cantar os refrões de “Chaos and the Calm”.

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James Blake

Para James Blake o silêncio é um instrumento. Tem um papel fundamental na dinâmica das suas composições e no jogo que estabelece com a produção rítmica que lhe sai das entranhas. E é uma pena que esse silêncio não se consiga ouvir num festival.

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Capitão Fausto

“Como se chama a banda que tocou no lugar da Jessie Ware”, pergunta um tipo de Manchester que vagueava sozinho pelo recinto de cerveja na mão. “Capitão Fausto? Eles são portugueses, certo? Oh, gostei muito do som deles!”

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Prodigy

Abrir o concerto com “Breathe” é um murro no estômago e um apelo direto à nostalgia de quem viveu a adolescência nos anos 90. Os Prodigy já cá andam há 25 anos mas ainda sabem como incendiar uma plateia.

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Capicua

Mulher do norte agarra no hip hop pelos colarinhos, dá-lhe uma lufada de ar fresco e leva-o a quem não gostava de o ouvir. O palco Clubbing esteve muito perto de se tornar pequeno para ela.

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Alive, um festival para todos

A aposta num cartaz mais eclético capaz de agradar a gostos musicais diversos atrai cada vez mais gente ao Passeio Marítimo de Algés. Segundo a organização, terão passado pelo festival cerca de 155 mil pessoas ao longo dos três dias.

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Sleaford Mods

Williamson e Fern, dois tipos quarentões dos arredores de Nottingham, sobem ao palco só com um computador e um microfone. Um carrega no play e dança com uma cerveja na mão. Outro destila furiosamente num calão “very british” em alta rotação todo o tipo de críticas sociais com muita asneirada à mistura.

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Azealia Banks

Incendiária do princípio ao fim, a rapper nova-iorquina Azealia Banks superou as expetativas e apanhou de surpresa quem andava pelo palco Heineken a fazer tempo entre Chet Faker e os Disclosure.

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Counting Crows

Oportunidade rara para ouvir ao vivo entre nós “Mr. Jones”, clássico incontornável dos anos 90.

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Dead Combo

Sem nada a provar, Tó Trips e Pedro Gonçalves adaptaram os Dead Combo às necessidades festivaleiras. Fizeram-se acompanhar de uma dupla de percussão/bateria para dar mais corpo às canções e resistir ao desafio de tocar numa tenda rodeada de estímulos sonoros vindos de outros palcos.

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Disclosure

Fim de festa pedia música para dançar. À boleia do disco de estreia “Settle”, os irmãos Lawrence regressaram ao Alive e “fecharam” o palco principal com um espetáculo visual imponente.

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Será que foi um sonho?

A frase feita em neons vermelhos num canto do recinto deixa a sua interpretação à imaginação de cada um. O festival NOS Alive regressa para o ano entre 7 e 9 de julho.

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