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Ómicron é o nome da nova variante identificada no Botswana e na África do Sul e que até agora era definida apenas pelo código B.1.1.529. Tem um conjunto alargado de mutações, mais de 30, sobre as quais ainda se desconhece como podem interferir com o vírus, mas é possível que esteja mais disseminada do que se sabe até ao momento.

Até esta quinta-feira, tinham sido analisadas quase 100 sequências genéticas do vírus, mas nos próximos dias haverá mais dados dos laboratórios sul-africanos, garante ao Observador Nicksy Gumede-Moeletsi, virologista na Organização Mundial de Saúde (OMS África).

A nova variante, classificada esta sexta-feira como variante de preocupação pela Organização Mundial de Saúde e pelo Centro Europeu para a Prevenção e Controlo da Doença (ECDC), causou um alerta a nível mundial, com casos detetados na Bélgica, Israel e Hong Kong, além dos países africanos, e fez vários países fecharem as fronteiras com a África austral, contrariando as recomendações da OMS. Essa é aliás recomendação da União Europeia, deixando contudo a decisão final para cada estado, sendo que muitos já o fizeram (Espanha, França, Itália, Alemanha, Áustria, Reino Unido e Grécia, por exemplo).

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