“Há menos de 10 anos o Estado pagou para 30 mil professores deixarem a carreira”

António Costa apontou uma realidade concreta — é verdade que durante o período de intervenção da troika em Portugal (2011-2015) o sistema perdeu de facto cerca de 30 mil docentes — para partir para uma acusação: o Governo liderado por Pedro Passos Coelho “pagou” para se libertar desse número de efetivos, o que é manifestamente enganador.

É verdade que quando Nuno Crato assumiu as funções de ministro da Educação sempre defendeu a necessidade de reduzir o número de professores — uma inevitabilidade que resultava (em parte, mas não só) de uma enorme pressão da troika e do próprio contexto que o país atravessava.

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