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Filipe Amorim / Global Imagens

Filipe Amorim / Global Imagens

Vieira detido, Ronaldo na Arábia e adeus de Federer e Nadal entre pandemia e guerra: 38 coisas que mudaram desde o último Benfica campeão

Ninguém sabia o que era Covid-19, ninguém acreditava numa guerra na Europa, ninguém imaginava que Vieira fosse detido, ninguém previa os novos heróis nacionais que apareceram: o que mudou desde 2019.

Seferovic, João Félix e Rafa resolveram tudo na primeira parte, o mesmo Seferovic acabou por bisar logo no início do segundo tempo e aquilo que parecia há muito inevitável aconteceu mesmo: depois de uma segunda volta onde ganhou 16 jogos e teve apenas um empate, o Benfica aproveitava a goleada ao Santa Clara para fazer a festa na Luz pelo 37.º Campeonato, a que se seguiria no arranque da época seguinte uma goleada ao Sporting para a Supertaça. Depois, veio o vazio. De Primeiras Ligas, de todas as provas nacionais. E foi preciso esperar quatro anos para que os encarnados voltassem a fazer a festa pela principal prova nacional.

Como era de esperar, no desporto e no mundo, foram vários os aspetos que foram mudando, alguns até de forma radical. E estas são as 38 principais mudanças nessas categorias que mais impactaram a realidade nacional (entre um presidente que mudou, um título europeu inesperado e o sucesso do futebol feminino no clube) e mundial, com uma pandemia e uma guerra que afetaram e muito a vida de todos desde 2020.

João Félix passa a ser a maior venda do Benfica e de um jogador português (à frente de CR7)

Pouco depois da última vitória do Benfica no Campeonato, com Seferovic, Rafa e João Félix em destaque na frente de ataque de Bruno Lage, os rumores de alguns dias que poucos acreditavam tornaram-se mesmo uma realidade: o jovem avançado, que assumiu papel de indiscutível na equipa nos últimos seis meses da época, é vendido ao Atl. Madrid por 126 milhões de euros (acima da cláusula de rescisão de 120 milhões), tornando-se não só a maior venda de sempre do Benfica mas também a maior alienação de um jogador português, à frente dos 94 milhões do Real Madrid e dos 100 milhões da Juventus pelo passe de Cristiano Ronaldo.

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João Félix realizou 33 jogos pelo Benfica em 2018/19 com 20 golos e seis assistências, saindo no final da época para o Atl. Madrid por 126 milhões de euros

NurPhoto via Getty Images

Luís Filipe Vieira é detido e deixa presidência do Benfica e da SAD 18 anos depois

Depois de algumas investigações que tinham o Benfica como visado, Luís Filipe Vieira foi detido no âmbito de um processo onde era acusado dos crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento. A operação Cartão Vermelho provocou ondas de choque na Luz e levou a que Rui Costa assumisse de forma interina a liderança do clube até Vieira apresentar a demissão da presidência do clube e da SAD, deixando os encarnados após duas décadas de ligação e 18 anos de liderança (desde 2003).

Luís Filipe Vieira foi detido em julho de 2021 no âmbito da operação Cartão Vermelho e apresentou a demissão uma semana depois

Nuno Brites

O bombeiro Nelson Veríssimo entre o regresso do antigo Judas, Jorge Jesus

Ao contrário do que aconteceu com FC Porto e Sporting, o Benfica foi trocando de treinador pela falta de resultados e com um interino em dupla missão: Nelson Veríssimo terminou a temporada de 2019/20 depois da saída de Bruno Lage e mais tarde fez a segunda metade da época de 2021/22 após a rescisão com Jorge Jesus. Essa acabou por ser outra das “novidades” na Luz: na sequência de uma saída de deixou marcas em 2015 para o rival Sporting, onde esteve três anos, JJ passou pelo Al Hilal, destacou-se no Flamengo e foi a aposta de Luís Filipe Vieira tendo em conta também as eleições do clube. Saiu sem qualquer título.

Jorge Jesus foi apresentado pelo Benfica no verão de 2020 mas saiu sem qualquer título um ano e meio depois

EPA

Luisão deixou de jogar mas mantém ligação próxima ao balneário do Benfica

Apesar de ter feito a retirada no decorrer da primeira metade da temporada de 2018/19 sem ter realizado jogos oficiais, Luisão ainda foi capitão e líder do balneário do Benfica no último título das águias, cedendo depois a posição e também a braçadeira a Jardel. O internacional brasileiro terminou a passagem de mais de uma década e meia com um total de seis Campeonatos, três Taças de Portugal, sete Taças da Liga e quatro Supertaças, estando ainda presente em duas finais europeias perdidas na Liga Europa com Chelsea e Sevilha. Agora, o antigo número 4 mantém ligação ao plantel como diretor técnico e de performance do Benfica.

Luisão terminou a carreira em 2018/19 com seis Campeonatos, três Taças de Portugal, sete Taças da Liga e quatro Supertaças pelo Benfica

LUSA

Amorim acaba com jejum de títulos do Sporting, Sérgio bateu recordes no FC Porto

Quando o Benfica foi campeão pela última vez, Rúben Amorim fazia ainda os primeiros jogos oficiais pelo Sporting e Sérgio Conceição estava no final da segunda temporada pelo FC Porto. Ambos continuam nos seus respetivos clubes mas algumas coisas já mudaram nos últimos anos: o técnico dos dragões bateu uma série de recordes do clube (treinador com mais jogos e com mais títulos à frente de José Maria Pedroto e Artur Jorge) e do próprio Campeonato (91 pontos em 2021/22), o técnico dos leões conseguiu quebrar um jejum de 19 anos sem Campeonatos entre quatro títulos e já tem mais jogos pelo Sporting do que pelo… Benfica.

Sporting quebrou um jejum de 19 anos sem ganhar o Campeonato mas festa foi condicionada devido à pandemia da Covid-19

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Sobram apenas quatro jogadores do último título (sendo que pelo menos um está de saída)

Restam apenas quatro jogadores em relação à equipa que foi campeã pela última vez pelo Benfica, sendo que pelo menos um desses elementos está de saída no final da temporada: Grimaldo assinou a custo zero pelo Bayer Leverkusen após sete anos e meio no Benfica, ao passo que Vlachodimos, Florentino Luís e Rafa ainda continuam no plantel dos encarnados (no caso do médio, saiu por empréstimo para Mónaco e Getafe mas regressou). Um outro ponto mudou: Rafa, que tinha alguma história na Seleção, apresentou a sua renúncia.

Festejo do golo de Alex Grimaldo com Rafa Silva durante o jogo entre o Sport Lisboa e Benfica e o Maccabi Haifa no estádio da Luz, a contar para a 1ª jornada do grupo H da fase de grupos da Liga dos Campeões 2022/23. Lisboa, 06 de Setembro de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Grimaldo está de saída para o Bayer Leverkusen, Rafa entretanto renunciou à Seleção: ambos foram campeões em 2019 pelo Benfica e mantiveram-se no plantel

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Liverpool e Nápoles quebraram longos jejuns de 30 ou mais anos sem campeonatos

Lá fora, dois clubes conseguiram quebrar um longo jejum de títulos em momentos marcantes nas respetivas ligas. Após ter sido campeão europeu na época em que o Benfica ganhou o título em Portugal pela última vez, o Liverpool conseguiu sagrar-se campeão inglês em 2019/20, algo que já não acontecia há exatamente 30 anos. Mais recentemente, o Nápoles voltou aos tempos de Diego Armando Maradona e companhia e voltou a ser campeão italiano 33 anos depois da última conquista quando o argentino era a sua principal estrela.

epa10609410 SSC Napoli supporters celebrate in Naples, Italy, 04 May 2023. Napoli sealed their third-ever Serie A championship after a 1-1 draw at Udinese.  EPA/CIRO FUSCO

Nápoles parou depois da conquista da Serie A na presente temporada, 33 anos depois do último scudetto com Maradona

CIRO FUSCO/EPA

Messi saiu mesmo do Barcelona duas décadas depois e já leva três títulos pela Argentina

Parecia uma daquelas histórias que não teria fim, para o bem e para o mal. Por um lado, pensar que Lionel Messi poderia não terminar a carreira ao mais alto nível pelo Barcelona era um cenário inverosímil. Por outro, e perante tudo o que tinha acontecido antes nas grandes decisões, também começava a não ser muito provável ver o argentino a conquistar uma competição pela seleção A. Afinal, foi tudo ao contrário: em 2021 o número 10 acabou mesmo por deixar Camp Nou rumando ao PSG e, no último ano meio, conquistou uma Copa América frente ao Brasil, uma Finalíssima com a Itália e um Mundial diante da França pela Argentina.

Argentina v France: Final - FIFA World Cup Qatar 2022

Lionel Messi levantou a taça de campeão mundial pela Argentina numa prova que até começou com uma derrota frente à Arábia Saudita

Getty Images

Ronaldo voltou a Manchester, foi falado para o Sporting e acabou na Arábia Saudita

Depois de três anos na Juventus sem ganhar a Champions, Cristiano Ronaldo quis dar outra oportunidade a si mesmo de lutar pelo título europeu e regressou ao Manchester United numa corrida que terá envolvido o rival City. No entanto, as coisas acabaram por não correr da melhor forma, sendo que em 2023 o avançado foi apontado a vários clubes europeus incluindo o Sporting, conjunto onde fez toda a formação. Durante o Mundial, e na sequência de uma entrevista explosiva a Piers Morgan, foi anunciada a rescisão de contrato com os red devils e, após a eliminação de Portugal frente a Marrocos, assinou pelos sauditas do Al Nassr.

Ronaldo tem uma média de um golo por jogo na Liga saudita desde que chegou ao Al Nassr mas tem contas complicadas para chegar ao título

Fernando Santos sai e dá lugar ao terceiro técnico não português na Seleção

Desde 2014, com a saída de Paulo Bento após uma derrota a abrir a qualificação para o Europeu depois de um Mundial que acabou na fase de grupos, que Portugal teve sempre o mesmo selecionador. E foram poucos os recordes que Fernando Santos não conseguiu alcançar, entre a conquista do Campeonato da Europa de 2016 e a Liga das Nações de 2019, o número de encontros realizados e o número de vitórias conquistadas. A seguir ao Campeonato do Mundo do Qatar, onde a Seleção caiu nos quartos com Marrocos, o Engenheiro deixou a Federação e rumou mais tarde à Polónia, sendo que o sucessor acabou por ser apenas o terceiro treinador não português no cargo: Roberto Martínez, antigo selecionador da Bélgica.

Fernando Santos deixou a Seleção na sequência da eliminação nos quartos do Mundial frente a Marrocos

ALEXANDER HASSENSTEIN GETTY IMAGES

José Mourinho passou por mais dois clubes e voltou a ganhar um troféu europeu

Apesar de ter sido tentado por Luís Filipe Vieira para regressar ao comando do Benfica duas décadas depois, José Mourinho, que no verão de 2019 estava sem clube depois de ter saído do Manchester United, aceitou uma terceira experiência na Premier League ao serviço do Tottenham mas as coisas acabaram por não correr da melhor forma, com o despedimento a surgir apenas uma semana antes da final da Taça da Liga de 2021. Seguiu-se a Roma, segundo clube na Serie A depois do Inter (2008-2010), e o quinto título europeu na carreira, com a vitória na primeira edição de sempre da Liga Conferência frente ao Feyenoord em 2022. Um ano depois, os giallorossi voltaram a conseguir o apuramento para nova final europeia mas da Liga Europa.

AS Roma v Feyenoord - Conference League

José Mourinho conquistou a primeira edição da Liga Conferência pela Roma, vencendo o Feyenoord na final

Getty Images

Jesus, Abel e o sucesso dos treinadores portugueses na Taça dos Libertadores

Jorge Jesus chegou, viu e venceu no primeiro ano que teve no comando do Flamengo antes de regressar ao Benfica, tendo conquistado um Campeonato, uma Supertaça, uma Supertaça Sul-Americana e um Carioca além da Taça dos Libertadores (no Mundial de Clubes, perdeu na final com o Liverpool). Todavia, o sucesso dos treinadores portugueses no Brasil, que fez com que 40% dos técnicos no arranque da Serie A de 2023 fossem portugueses, ganhou outro expoente máximo com Abel Ferreira, que ganhou duas Libertadores, um Campeonato, uma Taça, uma Supertaça, uma Supertaça Sul-Americana e dois Paulistas desde 2020.

epa09798065 Abel Ferreira, head coach of Palmeiras, celebrates after winning the Recopa Sudamericana final soccer match between Palmeiras and Athletico Paranaense at the Allianz Parque Stadium in Sao Paulo, Brazil, 02 March 2022.  EPA/Sebastiao Moreira

Abel Ferreira ganhou duas Taças dos Libertadores desde que chegou ao Palmeiras, tendo caído nas meias no ano passado

Sebastiao Moreira/EPA

Benfica abriu secção de futebol feminino e já chegou ao tricampeonato

Apesar de ter aparecido um pouco mais tarde do que outros projetos como o do Sporting ou o do Sp. Braga, o Benfica passou a ter também a sua equipa de futebol feminino a partir da temporada de 2019/20 e, mesmo começando na 2.ª Divisão que conquistou de goleada em goleada até ao título, começou por conquistar logo no ano de estreia a Taça de Portugal. Seguiram-se três Campeonatos consecutivos, três Taças da Liga e duas Supertaças além das primeiras presenças de uma equipa portuguesa na fase de grupos da Champions. Os encarnados são também o clube que mais jogadores dá à Seleção Nacional, que voltou a fazer história este ano com uma inédita qualificação para o Campeonato do Mundo na Austrália e na Nova Zelândia.

Benfica ganhou três Campeonatos, uma Taça de Portugal, três Taças da Liga e duas Supertaças desde 2019, tendo ainda entrado duas vezes na fase de grupos da Champions

LUSA

Chegou o tal título europeu tão desejado nas modalidades (mas não de onde se esperava)

Além de lutar por todos os títulos no plano nacional, as modalidades do Benfica foram tentando também em alguns casos arriscar a conquista de um troféu europeu. O futsal masculino tem esse objetivo há muito balizado mas continua sem chegar a uma final da Liga dos Campeões. O hóquei masculino e feminino vão também tentando apontar a essa meta mas sempre com pormenores que evitam o sucesso na hora chave. No entanto, houve nos últimos quatro anos uma boa surpresa de onde menos se esperava: apesar de não partir como favorito, o conjunto de andebol foi conseguindo superar várias barreiras, atingiu a Final Four, foi ao jogo decisivo e bateu na Altice Arena o Magdeburgo após prolongamento para ganhar a Liga Europeia.

Benfica conquistou Liga Europeia de andebol após uma final de loucos no Altice Arena frente ao Magdeburgo decidida no prolongamento

Pichardo torna-se o quinto campeão olímpico nos Jogos mais atípicos de sempre

Foram os Jogos Olímpicos mais atípicos de sempre devido à pandemia. Primeiro, foram adiados um ano; em 2021, realizaram-se mas sem público e com um sem número de regras a cumprir para evitar qualquer tipo de contágios (apesar de já haver vacinas). Ainda assim, Tóquio ficou como a melhor edição de sempre para os atletas portugueses, que conseguiram quatro medalhas e conheceram um quinto campeão: Pedro Pablo Pichardo, vencedor da final do triplo salto, a coroar uma presença que teve ainda a prata de Patrícia Mamona no triplo salto e os bronzes de Fernando Pimenta na canoagem (K1 1.000) e Jorge Fonseca (-100kg) no judo.

Pedro Pablo Pichardo tornou-se o quinto campeão olímpico português em Tóquio numa prova em que bateu o recorde nacional com 17,98

Getty Images

As mais de 120 medalhas internacionais de Pimenta entre outro feito histórico

Fernando Pimenta continua a reforçar a sua posição como um dos melhores atletas portugueses de sempre. No último ano de 2022, após um ciclo olímpico desgastante, o canoísta do Benfica conquistou 15 medalhas internacionais tendo sido mais uma vez vice-campeão mundial e europeu na distância de eleições, K1 1.000. Foi também aí nos Jogos Olímpicos de Tóquio que o atleta de Ponte de Lima alcançou outro feito histórico, tornando-se apenas o quarto português a ganhar mais do que uma medalha olímpica depois de Carlos Lopes (10.000 metros e maratona), Rosa Mota (maratona) e Fernanda Ribeiro (10.000 metros).

O canoista português Fernando Pimenta comemora a sua medalha de bronze de terceiro lugar na final de Caiaque K1 1000 metros dos Jogos Olimpicos de Tóquio2020 no Sea Forest Waterways de Tóquio, 03 de agosto de 2021. TIAGO PETINGA/LUSA

Fernando Pimenta tornou-se em Tóquio o quarto português a ganhar mais do que uma medalha olímpica depois de Carlos Lopes, Rosa Mota e Fernanda Ribeiro

TIAGO PETINGA/LUSA

Um bem nunca vem só e o futsal português chegou ao patamar mais alto da história

A vitória da Seleção de futsal frente à Espanha em 2018 foi mais do que um mero quebrar da tradição nas fases decisivas das grandes provas e abriu caminho a um período de ouro nacional que contou com mais dois títulos (e a contar) nas grandes provas internacionais: primeiro o conjunto de Jorge Braz sagrou-se pela primeira vez campeão mundial após vencer o anterior campeão em 2020, depois revalidou o título europeu batendo na final a Rússia em 2022. Em paralelo com esse sucesso a nível de Seleção, o Sporting conseguiu também ganhar a Liga dos Campeões por duas ocasiões, tendo estado em mais duas finais.

Seleção de futsal conquistou um Mundial e revalidou o título europeu nos últimos quatro anos

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Lewis Hamilton igualou recorde de Michael Schumacher na Fórmula 1

Era um recorde que parecia inatingível, foi mais um recorde para a lista de muitos alcançados por Lewis Hamilton na Fórmula 1: ao conquistar os Mundiais de 2019 e 2020, o britânico igualou o número de títulos de Michael Schumacher (sete) antes da chegada de uma nova vaga encabeçada por Max Verstappen que veio colocar um travão naquilo que era o objetivo de alcançar mais um troféu mundial. Aliás, essa meta só não foi mesmo conseguida em 2021 pelo final polémico no Grande Prémio de Abu Dhabi, onde a entrada do safety car estendeu a passadeira para o neerlandês saltar para a frente da corrida nas últimas voltas e ficar com aquele que era então o seu primeiro título na modalidade, que viria a renovar no ano seguinte.

Lewis Hamilton ganhou o sexto e sétimo títulos em 2019 e 2020, ficando a oito pontos de repetir o sucesso em 2021

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

O Falcão Oliveira abriu asas e já sabe ganhar no MotoGP (até mudou de equipa)

Miguel Oliveira fez a estreia enquanto primeiro piloto português na categoria rainha do motociclismo no ano de 2019, terminando a temporada tendo um oitavo lugar na Áustria como melhor resultado. A partir daí, tudo mudou: entre a Tech3 e a equipa de fábrica da KTM, o Falcão conseguiu cinco vitórias (Estíria e Portugal em 2020, Catalunha em 2021, Indonésia e Tailândia em 2022) e sete pódios antes de se mudar para a nova equipa da RNF Aprilia, onde já fez uma quinta posição no Grande Prémio das Américas entre duas quedas por abalroamento com Marc Márquez e Fabio Quartararo que provocaram lesões e ausências.

MotoGP of Portugal: Race

Miguel Oliveira teve a sua melhor prova de sempre no MotoGP no Algarve em 2021, com pole position, volta mais rápida e liderança ao longo de toda a prova até à vitória

Getty Images

Entre os sucessos na estrada e na pista nasceu um grande voltista: João Almeida

O ciclismo de estrada e de pista teve uma subida fantástica nos últimos anos, a um ponto que seria difícil de adivinhar há quatro anos. Entre vários feitos como as medalhas de Maria Martins, Rui e Ivo Oliveira e Iuri Leitão em Mundiais e Europeus de pista ou momentos como a vitória numa etapa de Rúben Guerreiro no Giro e o triunfo de Rui Costa na Volta à Comunidade Valenciana, Portugal voltou a ter um corredor capaz de lutar por pódios em grandes voltas como Joaquim Agostinho: depois do quarto lugar no Giro de 2020, da sexta posição no Giro de 2021 ou do quinto posto na Vuelta de 2022, o português que trocou a Deceuninck Quick-Step pela UAE Team Emirates no final de 2021 luta pelo pódio nesta Volta a Itália.

João Almeida ganhou a sua primeira etapa numa grande volta este ano, na subida ao Monte Bondone

O adeus de dois dos maiores de sempre no ténis: Roger Federer e Rafa Nadal

Não ganhava um Grand Slam desde a Austrália em 2018 apesar de ainda ter chegado à final de Wimbledon no ano seguinte, teve de ser sujeito a uma intervenção cirúrgica ao joelho, a recuperação foi mais longa do que previsto, voltou a ser operado. Em setembro de 2022, Roger Federer anunciou aquilo que todos tinham percebido mas recusavam aceitar: aos 40 anos, decidiu terminar uma carreira de sonho com 20 Grand Slams e um sem mais número de recordes. Deixou a modalidade mas não vai só – na conferência em que anunciou a ausência de Roland Garros, torneio que ganhou 14 vezes nos últimos 18 anos, Rafael Nadal, de 36 anos, explicou também que 2024 será o último ano da carreira. É o adeus de dois dos melhores de sempre, que no quadro feminino teve paralelo com outro ícone com múltiplos recordes conseguidos: Serena Williams.

Laver Cup 2022 - Day One - O2 Arena

Roger Federer fez a despedida dos courts ao lado do grande amigo Rafa Nadal no final de 2022

PA Images via Getty Images

LeBron James voltou a sagrar-se campeão e tornou-se o melhor marcador de sempre

Depois de ter ganho dois anéis de campeão pelos Miami Heat e de chegar a um terceiro título no regresso a Cleveland, LeBron James arriscou uma nova aventura em Los Angeles pelos Lakers a partir de 2018. Não foi uma chegada fácil, o sucesso não foi instantâneo mas o agora melhor marcador de sempre da NBA alcançou o tão desejado título em 2020 frente aos Miami Heat num ano de luto para a modalidade pela morte de Kobe Bryant, vítima de um acidente de helicóptero quando seguia com a filha para mais um treino.

LeBron James sagrou-se pela quarta vez campeão (primeira pelos Lakers) antes de tornar-se o melhor marcador de sempre da NBA

Getty Images

Portugal chegou onde nunca tinha chegado: Neemias Queta entrou na NBA

Portugal já tinha estado representado ao mais alto nível na WNBA, com Ticha Penicheiro a ficar como uma das melhores jogadoras que passou pela competição (tendo mesmo o estatuto de Hall of Fame) e Mery Andrade a ter também um papel de destaque, mas nunca tinha chegado à NBA. Em 2021, em plenos Jogos Olímpicos de Tóquio, o draft mudou essa realidade: os Sacramento Kings escolheram Neemias Queta na segunda ronda e o poste que antes passara por Barreirense e Benfica até formar-se em Utah State assinou um contrato two way que lhe permitia fazer a estreia na principal liga de basquetebol do mundo.

Neemias Queta foi escolhido na segunda ronda do draft de 2021 pelos Sacramento Kings e estreou-se na NBA

A despedida de dois reis do futebol mundial e um pequeno genial chamado Chalana

O futebol ficou mais pobre neste período, com o desaparecimento de dois dos melhores jogadores de todos os tempos: Diego Maradona, o astro argentino que agarrou numa equipa às costas para se sagrar campeão mundial pela seleção em 1986 antes de escrever uma das histórias mais bonitas do desporto no Nápoles, morreu em novembro de 2020; Pelé, tricampeão mundial pelo Brasil que ainda hoje continua a ser tido como o melhor de sempre por tudo o que fez e representou, não resistiu também a vários problemas de saúde em dezembro de 2022. Também o Benfica perdeu um dos maiores génios que passou pelo clube: Chalana.

epa08841682 (FILE) - Brazilian soccer legend Pele (L) and Argentinian soccer legend Diego Maradona (R) during the match between Italy and Argentina in Zurich, Switzerland, 10 June 1987 (re-issued on 25 November 2020). Diego Maradona has died after a heart attack, media reports claimed on 25 November 2020. The Argentine soccer great was among the best players ever and who led his country to the 1986 World Cup title before later struggling with cocaine use and obesity. He was 60.  EPA/STR B/W ONLY

Maradona morreu em novembro de 2020, Pelé partiu pouco mais de dois anos depois em dezembro de 2022

STR/EPA

O fim da geringonça à esquerda que termina com uma maioria absoluta do PS

Começara em 2015, acabou em 2021: com o chumbo do Orçamento do Estado, chegou também ao fim aquilo que ficou denominado como “geringonça” com PS, PCP, Os Verdes e Bloco de Esquerda. Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, assinou o decreto que dissolveu o Parlamento em dezembro e convocou eleições antecipadas para 30 de janeiro de 2022. Quando as sondagens davam uma vitória com pequena margem do PS, António Costa acabou a festejar uma maioria absoluta como antes só tinha existido com Cavaco Silva e José Sócrates, com um total de 41,3% dos votos que lhe valeram 120 lugares na Assembleia.

Noite eleitoral das eleições legislativas de 2022: Noite eleitoral do Partido Socialista, António Costa, secretário-geral do PS e candidato a primeiro-ministro, no Hotel Altos em Lisboa. As eleições legislativas realizaram-se este domingo e o Partido Socialista ganhou com maioria absoluta. Lisboa, 30 de janeiro de 2022. JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

António Costa foi a eleições no início de 2022 na sequência do chumbo do Orçamento do Estado e saiu do sufrágio com uma maioria absoluta

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

CDS perde os cinco deputados e deixa de ter representação parlamentar 47 anos depois

Também nessa mesmas eleições legislativas antecipadas de 2022, o CDS-PP deixou de estar representado na Assembleia da República, algo que aconteceu pela primeira vez em 47 anos vindo de um resultado em 2019 onde elegera cinco deputados. Os conservadores inspirados pela democracia cristã, que chegaram a ter um total de 42 deputados e que no sufrágio de 2011 alcançaram 24 assentos parlamentares, não passaram da expressão residual de 1,61%, com menos de 90.000 votos, o que levou também a uma reorganização interna depois da demissão de Francisco Rodrigues dos Santos, substituído depois pelo eurodeputado Nuno Melo.

CDS-PP, que chegou a ter 42 deputados na Assembleia da República, passou de 24 em 2011 para cinco em 2019 e perdeu representação parlamentar em 2022

FRANCISCO ROMÃO PEREIRA/OBSERVA

Todos os líderes políticos mudaram em Portugal menos três: Costa, Ventura e Rui Tavares

Os resultados das eleições legislativas e europeias, bem como projetos pessoas e profissionais diferentes que foram surgindo em vários contextos, foram fazendo com que as lideranças dos principais partidos fossem mudando nos últimos tempos: Luís Montenegro assumiu a presidência do PSD no lugar de Rui Rio, Paulo Raimundo substituiu Jerónimo de Sousa após 18 anos como secretário-geral do PCP, Catarina Martins vai agora deixar a liderança do Bloco de Esquerda tendo como sucessora Mariana Mortágua, Inês Sousa Real passou a ser a porta-voz nacional do PAN após a saída de André Silva, Rui Rocha sucedeu a João Cotrim de Figueiredo como presidente do Iniciativa Liberal, Nuno Melo ocupou o lugar de Francisco Rodrigues dos Santos à frente do CDS-PP. Assim, sobram apenas três líderes em relação a 2019: Rui Tavares, um dos fundadores que é hoje deputado; António Costa, secretário-geral do PS e primeiro-ministro; e André Ventura, líder do Chega que foi fundado menos de dois meses antes do último título do Benfica.

Foto cedida pela RTP.(E-D) Rui Tavares do Livre, Inês de Sousa Real  do PAN, João Oliveira da CDU, Catarina Martins do Bloco de Esquerda, António Costa do PS, Rui Rio do PSD, Francisco Rodrigues dos Santos do CDS-PP, André Ventura do Chega e João Cotrim Figueiredo da Iniciativa Liberal durante o debate entre os candiadatos dos partidos com assento parlamentar às eleições parlamentares realizado na RTP, Lisboa, 17 de janeiro de 2022.  PEDRO PINA/RTP/LUSA

Desde 2019, com duas eleições legislativas pelo meio, apenas PS, Chega e Livre mantêm os respetivos líderes

PEDRO PINA/LUSA

Eutanásia promulgada após quase três décadas desde o início da discussão

O debate começou a ser feito em Portugal em 1995, quando um parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciência da Vida quis colocar em debate a eutanásia. Os avanços e recuos foram muitos, a decisão chegou 28 anos depois. A despenalização da morte medicamente assistida foi aprovada em maio deste ano, com o diploma aprovado na Assembleia da República com 129 votos, 81 contra e uma abstenção depois de várias tentativas que foram para trás e para a frente entre não promulgações e envios para Tribunal Constitucional.

Sessão plenária na Assembleia da República sobre as várias propostas de lei dos deputados, sobre a morte medicamente assistida (eutanásia). Votos a favor do projeto do PS para despenalizar a eutanásia. Lisboa, 09 de Junho de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Eutanásia foi mais uma vez aprovada este maio no parlamento com 129 votos, 81 contra e uma abstenção

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Os relatos dos abusos sexuais na Igreja católica portuguesa foram tornados públicos

Portugal juntou-se a muitos outros países que reuniram informação sobre abusos sexuais de menores pela Igreja Católica e reencaminharam para a Justiça. A Comissão Independente para o Estudo de Abusos Sexuais contra Crianças na Igreja em Portugal validou um total de 512 testemunhos de abusos cometidos entre 1950 e 2022, sendo que apenas 4% das vítimas apresentaram depois queixa judicial e mais de 40% nunca tinham falado do tema até surgir esta Comissão. O relatório final de 486 páginas que foi disponibilizado de forma pública já este ano resumiu todo o trabalho que foi feito e os testemunhos das vítimas de abusos.

Comissão Independente para o Estudo de Abusos Sexuais contra Crianças na Igreja em Portugal partilhou publicamente as conclusões do relatório elaborado

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Uma pandemia que provocou a morte de 6,8 milhões e mudou as nossas vidas

Novo coronavírus, Covid-19, confinamento, máscaras, álcool gel, distanciamento social. Foram várias as palavras, os gestos e as atitudes que mudaram por completo o mundo a partir do primeiro trimestre de 2020, numa pandemia que teve início num mercado de Wuhan, na China, e chegou a todos os pontos do globo com números que ainda hoje chocam quando são atualizados: mais de 676 milhões de casos registados, mais de 6,8 milhões mortes (em Portugal os últimos registos que datam de março apontavam para mais de 5,5 milhões de casos e 26.266 mortes). No início deste mês, a Organização Mundial de Saúde declarou em conferência de imprensa que a Covid-19 tinha deixado de ser considerada uma emergência sanitária global.

Portugal teve entre março de 2020 e março de 2023 um total de 5,5 milhões de casos confirmados de Covid-19

Rui Oliveira/Observador

A invasão da Rússia à Ucrânia, o maior conflito militar na Europa desde a Segunda Guerra

Na manhã de 24 de fevereiro de 2020, a Rússia invadiu a Ucrânia num conflito que começara em 2014 na Crimeia e que para muitos é considerado o maior conflito militar em território europeu desde a Segunda Guerra Mundial, fazendo com que milhões de pessoas originassem ao longo dos primeiros meses uma onda migratória sem precedentes nas últimas décadas a par de vários efeitos paralelos com efeitos diretos em todo o mundo pela inflação e crise alimentar gerada. Apesar de todas as sanções aplicadas à Rússia pela comunidade internacional através de mais dez pacotes, a guerra continua 15 meses depois.

15 meses depois, a guerra na Ucrânia continua sem fim à vista

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

70 anos depois, o hino é “God save the King”: o adeus à Rainha Isabel II

Foi a rainha com maior longevidade na história britânica, foi também a rainha com o reinado mais longo, foi a rainha que todos reconheciam como “a” rainha por ter atravessado todos os momentos mais relevantes da história ao longo de sete décadas. Até parar de viajar para fora de território britânico por questões de saúde, em 2015, esteve em mais de 100 países e visitou mais de 150 vezes países da Commonwealth, calculando-se que terá percorrido o equivalente a 42 voltas ao mundo. Morreu a 8 de setembro de 2022 no Castelo de Balmoral, na Escócia, rodeada dos familiares mais próximos, sucedendo-lhe o filho mais velho, Carlos III.

Rainha Isabel II visitou mais de 100 países e fez o equivalente a 42 voltas ao mundo ao longo de sete décadas de reinado

ANDY RAIN/EPA

Das eleições perdidas por Donald Trump para Joe Biden à invasão do Capitólio

Há quase três décadas que um presidente dos EUA não falhava uma reeleição, desde que George W. Bush perdeu com Bill Clinton num sufrágio onde acabou por ser penalizado pelas dificuldades económicas que não conseguiu inverter, mas as sondagens davam poucas probabilidades de vitória dos republicanos. Ninguém sabia ao certo como poderiam terminar as eleições norte-americanas até por aquele voto “escondido” que podia influenciar o sufrágio mas Joe Biden conseguiu mesmo vencer Donald Trump e tornar-se líder do país apesar de toda a contestação do empresário aos resultados. Dois meses depois, o impensável aconteceu: milhares de apoiantes de Trump invadiram o Capitólio deixando um rasto de destruição como nunca se tinha visto naquele contexto. Morreram cinco pessoas, houve quase 150 polícias feridos e mais de 1.000 detidos.

Apoiantes de Donald Trump na invasão ao Capitólio. EPA/JIM LO SCALZO

Capitólio foi invadido por milhares de apoiantes de Donald Trump que pediam a não validação dos resultados eleitorais

JIM LO SCALZO/EPA

O remake norte-americano no Brasil, de Bolsonaro à invasão aos Três Poderes

Nem tudo foi igual mas sobraram parecenças (e muitas) em relação ao que aconteceu nos EUA e dois anos depois no Brasil. Depois de uma segunda volta com resultados “apertados”, Lula da Silva ganhou a Jair Bolsonaro com 51% e regressou à presidência do país após uma primeira passagem entre 2003 e 2011 pelo cargo, num sufrágio que não foi aceite pelo líder cessante. Ato contínuo, a 8 de janeiro de 2023, um grupo de milhares de apoiantes de Bolsonaro invadiu a sede dos Três Poderes em Brasília (Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal) numa ação que fez 100 feridos e 1.400 detidos.

Supporters of former Brazilian President Jair Bolsonaro storm governmental buildings

Palácio do Planalto, Palácio do Congresso Nacional e Palácio do Supremo Tribunal Federal do Brasil foram invadidos por milhares de apoiantes de Bolsonaro no início deste ano

Anadolu Agency via Getty Images

Não foi na empresa de Branson, foi na de Bezos: Mário Ferreira foi ao espaço

Mário Ferreira, empresário que detém a Pluris Investments (que tem 35,38% da Media Capital, da TVI, além de interesses em várias outras áreas como o turismo), tornou-se o primeiro português a ir ao espaço, estando na tripulação do 22.º voo da cápsula New Shepard da empresa Blue Origin, de Jeff Bezos (sendo que antes já tinha comprado um bilhete também para os voos suborbitais da Virgin Galactic que acabaram por sofrer um atraso). Mário Ferreira ultrapassou a Linha de Kárman, a 100 quilómetros de altitude, passando aquela que é a fronteira virtual que separa a atmosfera da Terra do espaço: “Foi uma experiência inacreditável”.

Mário Ferreira, dono da Douro Azul e da Pluris Investments, que detém 35,38% da Media Capital, foi o primeiro português a ir ao espaço

ARMÉNIO BELO/LUSA

A última edição dos Óscares antes da pandemia teve em “Parasitas” uma vitória histórica

Antes da pandemia que motivou o confinamento um pouco por todo o mundo, a gala de entrega de todos os Óscares em 2020 teve um momento histórico com a vitória de “Parasitas” no prémio de melhor filme. O trabalho sul-coreano tornou-se o primeiro em língua estrangeira a ganhar a categoria, arrecadando ainda outros três galardões entre os quais o de melhor diretor. O momento assinalou também a morte apenas duas semanas antes de Kobe Bryant. também ele vencedor de uma estatueta em 2018 com a curta metragem de animação “Dear Basketball” com Glen Keane que nasceu de um texto da antiga estrela dos Lakers.

O filme "Parasitas" arrebatou praticamente todos os prémios em 2020, incluindo o de melhor filme nos Óscares

A despedida da rainha do rock “Simply the best”, Tina Turner

Na semana antes da consagração do Benfica como campeão quatro anos depois, o mundo perdeu mais uma das grandes figuras na história da música: Tina Turner morreu aos 83 anos na sua casa, na Suíça, levando a uma onda de solidariedade e nostalgia em torno daquela que era descrita como a rainha do rock.

GettyImages-88556624

Tina Turner foi um dos grandes ícones da música internacional e morreu na semana que antecedeu a conquista do título pelo Benfica

Redferns

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