As vantagens da mobilidade elétrica são muitas e podemos dividi-las em vários tipos:

Ambientais – O menor impacto ambiental é uma das maiores razões que levam mais pessoas a aderir à mobilidade sustentável. Segundo o MIT Climate, ao compararmos as emissões de gases ao longo de toda a vida útil (incluindo o processo de fabrico, componentes usados e utilização na estrada) entre veículos elétricos e veículos a combustão, percebemos que os veículos elétricos são responsáveis por muito menos emissões, sendo por isso, na maioria dos casos, opções menos poluentes.

Financeiras – Os custos de manutenção, de carregamento e até de estacionamento (nalguns locais) são consideravelmente inferiores nos veículos elétricos, além da possibilidade de se recorrer a incentivos para aquisição dos mesmos.

Acessibilidade – Os veículos elétricos tendem a ter o estacionamento facilitado, já que há cada vez mais locais públicos que reservam lugares para estes veículos. Por outro lado, o acesso ao centro de algumas cidades está cada vez mais condicionado a veículos com motores a combustão, pelo que optar pela mobilidade elétrica permite também contornar esta questão.

Experiência – A experiência de condução é uma das vantagens apontadas por diversos especialistas, uma vez que se distingue totalmente da condução de um veículo convencional, desde logo porque é praticamente isenta de ruídos e vibrações, além de que é mais confortável, suave e fácil.

Desde 2017 que o Estado concede incentivos à compra de veículos com emissões mais baixas ou nulas, como os 100% elétricos. Em 2023, foram também atribuídos incentivos de aquisição, segundo o estipulado no Despacho n.º 5126/2023, de 3 de maio, que aprovou o Regulamento de Atribuição do Incentivo pela Introdução no Consumo de Veículos de Emissões Nulas no Ano de 2023 (VEN2023). As condições e categorias do VEN2023 mantiveram-se em relação ao ano de 2022, tal como a dotação global máxima de 10 mil euros.

Apoios apenas para pessoas singulares:

Veículos ligeiros de passageiros 100% elétricos – Para pessoas singulares (particulares) estiveram disponíveis 1300 incentivos para veículos ligeiros de passageiros, no valor de 4 mil euros cada (mas o valor dos veículos não podia ultrapassar os 62.500 euros com IVA incluído).

Apoios para pessoas singulares e coletivas:

Veículos ligeiros de mercadorias – Houve 150 incentivos no valor de 6 mil euros cada para aquisição de veículos ligeiros de mercadorias 100% elétricos por parte de pessoas singulares e coletivas.

Além dos veículos ligeiros de passageiros e de mercadorias, houve outras tipologias suscetíveis de receberem apoio (para pessoas singulares e coletivas), nomeadamente, as bicicletas de carga (com ou sem assistência elétrica), bicicletas elétricas e convencionais para uso citadino, motociclos, ciclomotores, triciclos, quadriciclos e outros dispositivos elétricos de mobilidade pessoal, e ainda carregadores para veículos elétricos em condomínios multifamiliares com ligação à Rede MOBI.E.

Sim, existem e variam consoante o tipo de veículo (100% elétrico ou híbrido) e o tipo de uso (particular ou comercial). Os benefícios em vigor atualmente são:

Veículos 100% elétricos (BEV)

• Isenção do pagamento do ISV (Imposto Sobre veículos);
• Isenção do pagamento do IUC (Imposto Único de Circulação).

Veículos híbridos (PHEV)

• Redução de 75% do ISV para veículos híbridos plug-in que tenham uma autonomia mínima, no modo elétrico, de 50 Km e emissões oficiais inferiores a 50 gCO2/km;
• Redução de 40% do ISV para veículos híbridos que tenham uma autonomia mínima, no modo elétrico, de 50 km e emissões oficiais inferiores a 50 gCO2/km.

Sim. Além do Estado, também os municípios têm vindo a apoiar a transição elétrica, nomeadamente através da gratuitidade ou redução do valor do estacionamento destes veículos. Para saber se há algum tipo de apoio em vigor no seu município, pode consultar a lista disponível no portal da MOBI-E, que é a Rede de Mobilidade Elétrica (selecione a opção Benefícios Municipais).

Em princípio, levar o carro à oficina para a manutenção habitual sai mais barato no caso dos veículos elétricos por comparação com os veículos convencionais a combustão. A justificação para a diferença reside no motor que, no caso dos elétricos, é mais simples e integra menos componentes. Logo, a probabilidade de surgirem problemas e consequente necessidade de reparação é menor. Por exemplo, estes veículos não possuem velas de ignição, não há necessidade de óleo do motor (logo, também não há filtros de óleo), nem de correias de distribuição ou filtros de combustível. Da mesma maneira, os pneus tendem a durar mais, não só porque o sistema de travagem é eficiente, mas porque é usado sobretudo em emergências.

Todavia, há alguns fatores que podem fazer oscilar a fatura a pagar, como o estilo de condução adotado, a utilização mais ou menos eficiente da bateria, a marca e modelo do veículo em causa, o preço de mão de obra praticado, entre outros.

Não há dúvida que optar pela mobilidade elétrica permite poupar bastante, mas quantificar a poupança dos carregamentos é complexo, pois esse cálculo depende de vários fatores:

Local de carregamento: Os carregamentos podem ser feitos em casa e/ou no local de trabalho ou na rua, sendo que o preço a pagar por kWh é determinado pelas condições do contrato estabelecido com o fornecedor de energia (no caso dos carregamentos domésticos) e pela tarifa cobrada em cada posto (no caso da rede pública de carregamento). Em regra, sai mais barato carregar em casa.

Tipo de carregamento: É possível fazer carregamentos rápidos ou normais e também aqui há diferenças, já que os postos de carregamento rápido (isto é, com uma potência até 50 kWh) tendem a praticar preços mais elevados do que os outros (com potência até 22 kWh).

Taxas e impostos: Há ainda que ter em conta o valor taxado para a energia consumida e as taxas aplicadas em cada área geográfica. Além disso, somam-se Imposto Especial sobre o Consumo (IEC) e Imposto sobre o Valor Acrescentando (IVA)

Caso prático

Carregamento em casa: Por exemplo, se for cliente da EDP Comercial e aderir ao tarifário de Mobilidade Elétrica, é possível poupar até 80% do seu orçamento em energia para abastecer o veículo em casa, em comparação com o que gastaria com um carro a combustão. Isto porque os custos de consumo de energia são mais vantajosos para o carregamento à noite (período de vazio), altura em que o veículo estará, em regra, estacionado em casa.

Para o carregamento doméstico é aconselhável a instalação de uma solução de carregamento em casa (dispositivo para carregamentos rápidos e seguros em casa), e também aqui os clientes EDP podem beneficiar de 20% de desconto na energia consumida à noite, além de que a instalação está incluída e beneficia de uma garantia de três anos.

Carregamento na rua: Para poder carregar um veículo elétrico na rua é necessário possuir um cartão de um Comercializador de Energia para a Mobilidade Elétrica (CEME), como é o caso do Cartão EDP Charge. Para saber quanto vai pagar em cada posto público, pode utilizar a funcionalidade de simulador de preço de carregamento disponível na app EDP Charge.

Para ter uma ideia mais aproximada da poupança estimada, pode ainda consultar o simulador disponibilizado no European Alternative Fuels Observatory (EAFO). Para tal, selecione o tipo de simulação pretendida (calcular o preço de carregamento por sessão ou por mês), bem como o país e o modelo do veículo em causa, e verifique os valores apresentados.

EDP Mobilidade Elétrica

Agora que já esclareceu todas as suas dúvidas sobre o impacto que a transição para a mobilidade sustentável pode ter na sua carteira, procure a solução EDP Mobilidade Elétrica de carregamento mais adequada ao seu caso – carregar em casa, fora de casa ou no condomínio – e contribua para um planeta mais sustentável, ao mesmo tempo que faz poupanças consideráveis. Esta é – mesmo – uma daquelas situações em que todos ganham.