As revoluções nacionais
“As revoluções portuguesas têm uma característica: não são as oposições que triunfam, são os governos que caiem”. A História confirma esta observação de João Franco, chefe de governo de D. Carlos: foi assim em 1820, foi assim em 1910, foi assim em 1926. E foi também assim em 1974.
Para a queda dos governos ou regimes contribuíram sempre a mudança do “poder cultural”, com a consequente quebra da legitimidade, e a divisão entre as forças no poder. Houve também sempre um homem do momento, que tendia depois a afastar-se ou a ser afastado, e o agente próximo e directo do último acto revolucionário foram quase sempre os militares, que, por acção ou inacção, executaram ou deixaram acontecer a cena final, geralmente trágica ou trágico-cómica.
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