O Governo do Partido Socialista tem, nos últimos 8 anos, decidido “enterrar” dinheiro na TAP, na EFACEC e em todas as empresas tecnicamente falidas, em detrimento de um sério investimento na Saúde e na Educação.

O Governo Partido Socialista, com o apoio das esquerdas, tem feito opções como é o caso da TAP. O Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português incentivaram a nacionalização da TAP e o PS fez-lhes esse favor para aguentar a Geringonça. Agora quem paga é o contribuinte. Nacionalizar uma empresa que em 20 anos deu lucro em apenas um é sempre um mau negócio para o contribuinte português.

No dia 30 de junho de 2020, o jornal Expresso noticiou que «a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, afirmou, em Viana do Castelo, que a TAP “deve ser nacionalizada se for necessário injetar dinheiro na empresa“».

No dia 11 de Junho de 2020, numa nota de imprensa informou «Sobre a recapitalização da TAP: PCP reafirma a necessidade de nacionalização da companhia.»

Passaram-se três anos desde a nacionalização da empresa e ainda assim continua a ser alvo de preocupação financeira por parte do Governo, para além de acumular escândalos financeiros com os seus gestores, que fizeram cair o, até então, considerado o super ministro, Pedro Nuno Santos.

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Os mesmos partidos que defendem a Educação como uma  prioridade tem muitas  intenções e poucas concretizações, como se viu nos últimos 7 anos.

O não investimento na Educação é sempre justificado com a necessidade de se fazerem  estradas ou salvar empresas e bancos falidos por gestão danosa.

Nas últimas décadas, os sindicatos incentivaram as greves, manifestações e levantamentos populares para marcarem uma agenda reivindicativa.

Após as negociações, os sindicalistas saíam das reuniões dizendo que o Estado não tinha dinheiro, e os professores que tinham feito greve (fazer greve significa ficar sem o seu dinheiro) voltavam com as mãos vazias. Os professores foram usados durante muitos anos.

Os sindicalistas são os mesmos, alguns têm representação no Conselho Nacional da Educação, nas instâncias Europeias e Internacionais dos trabalhadores.

Gostaria de relembrar que os sindicatos da educação, nos últimos 20 anos, não conseguiram reverter o problema do congelamento da carreira; da recuperação do tempo de serviço; do aumento da burocracia; da mobilidade interna por doença; dos horários incompletos dos contratados. E mesmo que lhe possamos atribuir algumas vitórias menores, como foi o caso, em 2013/2014, da anulação na aplicação da PACC. Apesar da concretização desta medida ter sido no XIX Governo Constitucional, com Pedro Passos Coelho. A legislação desta prova assim, como a introdução das quotas no 5º e 7º escalões, resultam do Decreto-Lei n.º 75/2010 de 23 de Junho, no XVIII Governo Constitucional de Portugal, de José Sócrates.

Os professores do quadro tiveram de vigiar os próprios colegas na execução da PACC e isso vira professores contra professores.

Um outro ganho dos sindicatos foi a eliminação da Bolsa de Contratação de Escola, que foi a medida que mais promoveu injustiças na contratação de professores, gerando instabilidade na classe docente e pouca estabilidade nas escolas.

Devo frisar que o ambiente escolar se tem degradado de forma proporcional à carreira dos professores.

Em conclusão, os sindicatos só trabalham bem com governos de direita, porque com o Partido Socialista, o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português no Governo não conseguem nada por manifesta inépcia.

O Governo deve investir na educação, saúde e habitação e não nas empresas falidas.

Os professores não aceitam, não vamos parar.