Em Portugal, sob o seu melancólico complexo de inferioridade, são regulares os apelos à dilatação da nossa autoestima, vindos das televisões ou da Presidência da República, passe a redundância.

A frase é – somos os melhores do mundo. Pode ser o já cansativo Cristiano Ronaldo, como poderia ser António Horta Osório ser etiquetado como o melhor banqueiro do mundo, ou António Damásio ser qualificado como o melhor investigador do mundo. Na essência, é o vazio.

Seria porventura mais ajuizado trabalharmos colectivamente para sermos os melhores do mundo numa área onde, comprovadamente, já demos provas cabais da nossa excelência – o mar.

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