Caro leitor,

O Observador decidiu tornar de leitura livre todos os textos relacionados com a crise do coronavírus por forma a corresponder à procura de informação qualificada por parte dos nossos leitores e indo ao encontro do grau de ansiedade que esta epidemia está a gerar.

Acreditamos, sempre acreditámos, que a imprensa cumpre um serviço público, mesmo quando é privada, como é o nosso caso. O serviço de informar com seriedade, objectividade e, numa situação como a presente, procurando responder a todas as inquietações e dúvidas dos nossos leitores.

Para prosseguir este objectivo, o Observador (e a Rádio Observador) reorganizou a sua redação, de forma a poder responder de forma mais rápida, mais abrangente e mais competente às múltiplas questões que uma crise como esta coloca. É o produto desse trabalho, das simples notícias de última hora às entrevistas, dos explicadores aos fact-check, que a partir de agora disponibilizaremos em modo de acesso livre, aberto a assinantes e a não assinantes, enquanto a crise o justificar.

Decidimos também criar uma newsletter diária, unicamente dedicada à actualidade do coronavírus, que publicaremos, ao fim do dia, pelas 20h, que enviaremos a todos os que já subscrevem as nossas newsletters.

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Este esforço não altera a nossa mensagem central aos nossos leitores: o jornalismo de qualidade, o jornalismo que faz a diferença, não é possível sem meios económicos, e o jornalismo mais livre é aquele que é pago pelos seus leitores.

A nossa obrigação como jornalistas e como empresa é prestar um serviço público, e por isso tomámos esta decisão. Mas há também o dever cívico de a cidadania contribuir para a existência de uma imprensa livre e de qualidade.

A todos os leitores que já assinam o nosso jornal, agradecemos a vossa confiança. Aos demais leitores, pensem que o valor mensal de uma assinatura é quase simbólico.

10 de Março de 2020