Conversas à Quinta
Antevisão de 2024, o ano de todos os perigos
500 quintas-feiras depois, quase 10 anos passados, na emissão de despedida do Conversas falámos do ano que aí vem, 2024, da incógnita de eleição americana aos desafios colocados pela guerra na Europa.
A Espanha à beira de um ataque de... extremismos?
Em Espanha a temperatura política não baixa. Após o acordo do “governo Frankenstein”, um novo acordo com antigos etarras voltou a trazer a direita para a rua. É outra vez o choque das “duas Espanhas”.
“Don’t cry for me Argentina”… ou o mistério Milei
A Argentina tem um novo presidente que promete rupturas radicais e anuncia um salto no desconhecido, alguém que mobilizou um eleitorado desesperado e saturado desse velho populismo chamado peronismo.
Livros do ano: as escolhas de Natal mais esperadas
História – e história religiosa –, biografias, filosofia, romances – de um prémio Nobel e de um estreante – e até livros infanto-juvenis: são muitas escolhas de Natal neste programa que é um clássico.
Porque é que ainda recordamos John F. Kennedy?
John F. Kennedy foi assassinado fez agora 60 anos mas ainda hoje é recordado de forma mitológica por muitos americanos. Contudo só foi presidente três anos. O que é que justifica este glamour sem fim?
Que papel têm os grandes discursos na História?
Foi há 160 anos que Lincoln proferiu o seu famoso e marcante “discurso de Gettysburg”. Será que os discursos que nos ficaram na memória mudaram a História? E de que grandes discursos nos recordamos?
Ainda vale a pena ler Raymond Aron?
Morreu fez agora 40 anos mas deixou uma obra que merece continuar a ser lida, até porque foi uma testemunha privilegiada do século XX – e também um seu pensador, um raro liberal entre os franceses.
Mandato da Palestina: foi então que tudo começou?
Há 100 anos, no rescaldo da I Grande Guerra, o Reino Unido assumiu o Mandato da Palestina, substituindo os otomanos no governo de um território que tinha sido prometido tanto a árabes como a judeus.
A guerra tem leis, mas desde quando? E para quê?
Nunca se falou tanto de leis da guerra e de direito internacional humanitário. Mas de que é que estamos a falar realmente? E desde quando é que estes conceitos existem? E para que servem realmente?
Alemanha 1923: o ano que levou ao putsch de Hitler
1923 começou na Alemanha com a ocupação francesa do Ruhr, conheceu a mais inimaginável hiperinflação e terminou com o “putsch” da cervejaria em Munique. Hitler acabaria preso, mas por pouco tempo.
O destino da Arménia, país entalado entre impérios
Não é já o Médio Oriente, também não é bem o Cáucaso, mas o destino da Arménia, nação obrigada a viver entalada entre os impérios otomano, russo e persa, nunca foi tranquilo. Continua a não ser fácil.
Gaza: Como o Hamas quis mudar as regras do jogo
Os surpreendentes ataques do Hamas de dia 7 de Outubro pretenderam mudar as regras de hoje que pareciam há muito escritas. Agora ninguém verdadeiramente sabe como tudo irá acabar, e quando.
Eslováquia: a eleição que desafia a ordem europeia
A vitória na Eslováquia de um político que contesta os apoios à Ucrânia não faz apenas perigar o consenso europeu – também obriga a pensar melhor nas reformas necessárias para podermos alargar a União
Porque percebemos mal a Polónia – e a sua história
Foi em Setembro de 1939 que sobreveio a segunda invasão da Polónia. Depois de
Hitler, Staline. Após os alemães, os soviéticos, ou seja os russos. Não entendemos a
Polónia sem perceber a sua história.
Quando os italianos se renderam e os alemães não
Em Setembro de 1943 as autoridades italianas, que já tinham deposto Mussolini,
renderam-se aos aliados, mas a Itália não conheceu a paz porque os alemães
continuaram a combater até Abril de 1945.
Golpes de estado em África: que se está a passar?
Nos últimos anos ocorreram 11 golpes de estado em África, por estes dias no Niger e
no Gabão. Que se passa? Guerra de influência entre a França e a Rússia? Ou ausência
dum Estado moderno e funcional?
BRICS: nova ordem mundial ou tiro de pólvora seca?
Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul. No futuro também Irão, Arábia Saudita, Argentina. O “Sul global” a desafiar a hegemonia do Norte (Ocidente), ou apenas nova prova de vida (e de ambições)?
Tumultos em França: como integrar os imigrantes?
A morte de um jovem num bairro periférico de Paris desencadeou uma onda de violência e relançou o debate sobre a integração dos imigrantes nas nossas sociedades. Ninguém parece ter soluções mágicas.
Wagner em África: para que servem hoje mercenários
Muitos se interrogam sobre por onde anda o grupo Wagner, mas algo parece certo: os seus mercenários continuam em África, servindo vários regimes e ditadores. Em nome de Prigozhin ou em nome de Putin?
Chegou o calor – e chegaram os livros para férias
Ler no Verão não implica ler na praia e nem todos os livros que sugerimos neste programa já clássico são livros de levar para a areia. São é leituras importantes de que se sai mais rico, como importa.
China-EUA: será que é esta a nova guerra fria?
Antony Blinken, secretário de Estado da administração Biden, esteve na China e encontrou-se com o presidente Xi, mas não resolveu as tensões que crescem entre as duas maiores potências da actualidade.
O que sobra depois de Berlusconi?
Desde a II Guerra que ninguém ocupara tanto tempo a cadeira de primeiro-ministro,
mas lembraremos mais depressa Berlusconi pelas eleições que ganhou do que pelo que governou. E agora há Giorgia Meloni
Kosovo: será que um dia haverá sossego nos Balcãs?
A violência regressou ao Kosovo, o pequeno país balcânico habitado sobretudo por
albaneses mas que é uma referência história (e mítica) para os sérvios, hoje minoria
num território sem paz definitiva.
Espanha: as razões de duas surpresas eleitorais
A primeira surpresa aconteceu no domingo: não se esperava a dimensão da vitória do centro-direita. A segunda surgiu horas depois: Sánchez decidiu antecipar as eleições. Haverá mais surpresas em Julho?
Ainda se lembram do “Papa bom”? Morreu há 60 anos
Só foi Papa 5 anos mas muitos ainda recordam João XXIII como o “Papa bom” – e recordam-no assim não só pela sua bonomia e sentido da caridade mas porque é o Papa do Vaticano II. A Igreja mudou com ele
55 anos depois do Maio de 68, haverá imitações?
Maio de 1968 foi há 55 anos. Marcou mais uma geração do que o mundo, mas em
França ninguém desiste das barricadas, mesmo que agora de coletes amarelos. Que
sobra hoje do movimento contra-cultural?
Turquia: as eleições que Erdogan pode perder
Há 20 anos no poder, Erdogan parecia imbatível, mas um sismo e a inflação vieram baralhar as contas de uma eleição crítica para o futuro do país e da relação com a Europa, a NATO e, claro, a Rússia.
Israel na crise dos 75 anos: um país impossível?
Israel proclamou a sua independência há 75 anos quando era tudo menos seguro que o país tivesse viabilidade. Muitas guerras depois, Israel vive hoje crises e desafios bem diferentes, que vêm de dentro
Estamos condenados a um segundo duelo Biden-Trump?
Donald Trump é por agora o favorito à nomeação pelos republicanos, Joe Biden acaba
de anunciar a sua recandidatura. Tudo indica que se reeditará em 2024 o duelo de
2020 – o que é um sinal dos tempos.
Estamos condenados a um segundo duelo Biden-Trump?
Donald Trump é por agora o favorito à nomeação pelos republicanos, Joe Biden acaba
de anunciar a sua recandidatura. Tudo indica que se reeditará em 2024 o duelo de
2020 – o que é um sinal dos tempos.
Que estragos fez a viagem de Macron à China?
O Presidente francês esteve na China e na China entendeu distanciar-se dos Estados Unidos e romper a solidariedade se houver uma crise em Taiwan. Von der Leyen não foi pelo mesmo caminho. Porquê?
Finlândia: porque é diferente o 31º membro da NATO
Domingo a primeira-ministra que pediu a adesão à NATO perdeu as eleições, terça a Finlândia tornou-se no 31º membro da NATO. Num país que valoriza os consensos também se investe na política de Defesa.
Porque é tão difícil fazer reformas em França?
Macron disse na campanha eleitoral ao que vinha: queria mesmo passar a idade da reforma dos 62 para os 64 anos, mas em França voltaram as barricadas. Será que desta vez triunfa a democracia, ou a rua?
Xi: poder absoluto em Pequim, soberano em Moscovo
O encontro entre Xi Jinping e Vladimir Putin não foi um encontro de iguais – a Rússia depende cada vez mais da China, e Pequim não veio passar um xeque em branco a Moscovo. Mesmo havendo convergências
O Brasil mudou há dois meses. Mudou para onde?
O bolsonarismo suicidou-se no dia do assalto à Praça dos Três Poderes? A coligação de Lula da Silva conseguirá governar o Brasil? E terá havido mudanças reais, nomeadamente na política externa?
O Reino Unido consegue evitar ficar desunido?
Quase sete anos depois do referendo do Brexit o Reino Unido e a União Europeia chegaram a acordo sobre o estatuto da Irlanda do Norte. Não é pacífico – como também não é pacífica a situação na Escócia
“Mr. Biden goes to Kiev and Warsaw”. Histórico?
O presidente dos Estados Unidos esteve esta semana em Kiev, numa visita não anunciada, depois em Varsóvia. Que significado tem a sua promessa de que fará tudo que for necessário para a Ucrânia vencer?
Guerra da Ucrânia surpreendeu. Surpreenderá a paz?
Na altura em que a guerra da Ucrânia está quase a fazer um ano, por que foi que este conflito nos surpreendeu tanto e decorreu de forma tão imprevisível? E será que a paz é possível num prazo curto?
A Constituição do Estado Novo nasceu há 90 anos
Fevereiro de 1933. Escrita por académicos, a Constituição do Estado Novo é publicada
no Diário da República. Referendada em Março entra em vigor em Abril. Formalmente
até garantia todos os “direitos”...
Os intelectuais alemães face à ascensão de Hitler
Foi há 90 anos que Hitler se tornou chanceler da Alemanha. Thomas Mann, que estava na Suíça, já não regressou, mas Martin Heidegger tornou-se reitor da Universidade de Freiburg 3 meses depois. Porquê?
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