Política é narrativa e cada político conta a sua versão da história durante os discursos em que comunica com os eleitores. O discurso é quase tudo: palavras, gestos e ainda aspetos incontroláveis e naturais, como as muletas de linguagem. Hoje, com a rapidez informativa, escapam-nos detalhes. O Observador inspirou-se num trabalho da revista Time (produzido com câmaras de alta definição e montado em slow motion) para explicar a importância do discurso político e da imagem pública agora que a política está definitivamente de regresso depois do verão.

Filmámos os vários líderes políticos portugueses durante os comícios e eventos de rentrée ao longo de setembro e montámos as peças em vídeos publicados em câmara lenta para poder reparar nos detalhes dos gestos, das expressões faciais e das mãos de António Costa, Pedro Passos Coelho, Assunção Cristas, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa.

Neste trabalho — que envolveu nove pessoas, de jornalistas a editores de texto, a operadores de câmara e editores de imagem –, identificamos nos diferentes artigos uma palavra-chave do eixo de comunicação de cada líder, explicamos como cada um deles prepara os seus discursos e mostramos quais são as bengalas de linguagem que utilizam.

Clique nos líderes em baixo para ler os artigos relativos a cada partido.

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