É dia de santos em Portugal, mas esta segunda-feira as marchas foram tudo menos populares para Donald Trump que, além de ter visto o Tribunal de Recurso do 9.º Distrito a barrar o polémico decreto anti-imigração, ficou também a saber que os procuradores-gerais de Maryland e do distrito de Columbia avançaram com um processo contra o presidente dos Estados Unidos por ter alegadamente violado normas da Constituição americana.

De acordo com o Washington Post, a acusação aponta para que Trump tenha recebido elevados montantes, na ordem dos milhões de dólares, por parte de governos estrangeiros utilizando o seu vasto leque de empresas que, supostamente, teriam passado para os dois filhos mais velhos. É algo em que os procuradores não acreditam. A decisão de manter os seus negócios “coloca em causa uma série de regras de direito e de integridade do sistema político”, defendem Brian E. Frosh, de Maryland, e Karl A. Racine, de Columbia.

“Os constituintes têm de saber que o presidente não está a agir de acordo com os seus próprios negócios. Têm de saber que não vamos entrar num tratado com outra nação apenas porque o presidente tem lá um campo de golfe. Ou que mudamos a nossa política comercial porque governos estrangeiros patrocinam os hotéis ou resorts do presidente”, defendeu Brian E. Frosh.

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