Mais 2,41 milhões de chineses aderiram ao Partido Comunista em 2013, elevando para 86,69 milhões o número de filiados, mas o ritmo de adesões diminuiu, anunciou esta segunda-feira o departamento de Organização do Comité Central do PCC.

Devido à introdução de “um modo de recrutamento mais prudente e equilibrado” no ano passado, o PCC cresceu apenas 1,8%, menos 1,3 pontos percentuais do que em 2012, explicou o departamento.

Os números foram divulgados na véspera do 93.º aniversário da fundação do PCC.

Trata-se da maior organização política do mundo, fundada no dia 1 de julho de 1921, em Xangai, por 13 delegados, entre os quais o futuro presidente Mao Tsé-Tung, representativos dos 53 militantes organizados em todo o país.

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No poder há 65 anos, o PCC pretende agora “controlar o crescimento” da sua organização e “melhorar a qualidade e promover o papel dos militantes na sociedade” através de novas regras de recrutamento.

Desde o XVI Congresso do PCC, em 2002, os próprios empresários privados, mesmo os mais ricos, já podem filiar-se no PCC.

“O número de militantes duplicou nos últimos vinte anos, ultrapassando 85 milhões, mas a percentagem de operários, um dos pilares essenciais do Partido, caiu para 8,5%”, realçou há duas semanas um jornal do PCC.

As novas regras de recrutamento privilegiam o “critério político” e em particular a “crença no marxismo”.

De acordo com o primeiro artigo da Constituição chinesa, “a República Popular da China é um estado socialista sob a ditadura democrática do povo liderada pela classe trabalhadora e assente na aliança operário-camponesa”.

A direção do PCC é assegurada no dia-a-dia pelo Comité Permanente do Politburo, a cúpula do poder na China, composta por sete elementos e encabeçada pelo secretário-geral do Partido, Xi Jinping.

Nascido em 1953, filho do general Xi Zhongxun, Xi Jinping representa a chamada “quinta geração de líderes da Nova China”.