Os radicais islâmicos do grupo Estado Islâmico executaram “dezenas de soldados” que fugiram da base aérea de Tabqa, no norte da Síria, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

“Dezenas de soldados sírios que foram capturados na altura em que fugiam para Esraya, na província de Hama, após a tomada da base aérea de Tabqa, foram executados entre a noite da passada quarta-feira e esta quinta-feira”, disse à France Press Abdel Rahmane, diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

A organização não-governamental ainda não tem dados definitivos sobre o número de homens que foram assassinados apesar do Estado Islâmico reivindicar, através de mensagens difundidas pela rede social Twitter, na internet, que 200 soldados foram executados.

De acordo com a mesma fonte, 1.400 soldados encontravam-se na base de Tabqa conquistada no passado domingo pelos radicais do Estado Islâmico sendo que duas centenas morreram durante os combates. Cerca de 700 soldados sírios conseguiram alcançar as zonas controladas por Damasco mas mais de 500 militares continuam a combater na zona da base aérea.

Dezenas de elementos das Forças Armadas da Síria foram capturados pelo Estado Islâmico numa zona desértica a cerca de 50 quilómetros da instalação militar e no momento em que tentavam chegar às linhas das forças governamentais.

 

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