O novo pacote de sanções económicas da UE à Rússia entra esta sexta-feira em vigor, com empresas petrolíferas e de armamento na ‘lista negra’, mas deixando o setor do gás de fora e uma promessa de revisão em breve.

A lista das sanções, hoje, sexta-feira, publicada no Jornal Oficial da União Europeia (UE) incluiu, pela primeira vez, o setor do petróleo, nomeadamente o financiamento às empresas Rosneft, Transneft e Gazprom Neft.

Outras três empresas russas do setor da defesa – United Aircraft Corporation, Oboronprom e Uralvagonzavod — também constam na ‘lista negra’ financeira europeia.

Também está restringido o acesso a financiamento nos mercados de capitais europeus dos principias bancos estatais russos e consórcios na área da defesa e energia controlados em mais de 50% pelo Estado.

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São ainda alargadas a mais 24 dirigente e oligarcas russos, da Crimeia e separatistas da zona de Donbass, que ficam impedidos de entrar na UE e com bens que possuam no bloco europeu congelados.

Com este acrescento, a lista de pessoas alvo de sanções tem já 119 nomes, incluindo vários líderes separatistas, como Alexander Zakharchenko, o ‘primeiro-ministro’ da auto proclamada República Popular de Donetsk, palco de conflitos armados.

As restrições agora aplicadas têm uma cláusula de revisão, vinculada ao sucesso do plano de paz acordado entre as partes em conflito, que será analisado detalhadamente pela UE até ao final do mês.