O papa Paulo VI foi hoje beatificado no Vaticano, numa cerimónia que constitui também uma homenagem ao pontífice que concluiu o Concílio Vaticano II e instituiu a realização de mais um sínodo dos bispos, uma estrutura que ele próprio criou.

A cerimónia decorreu no fim da terceira assembleia geral extraordinária do sínodo dos bispos, desta vez sobre o papel da família.

O processo de beatificação, iniciado em 11 de maio de 1993, foi aprovado a 10 de maio pelo papa Francisco, cinco dias depois de os cardeais e bispos da Congregação para a Causa dos Santos considerarem válido um milagre atribuído à intercessão de Paulo VI.

Com a beatificação de Paulo VI é elevado para 13 o número de papas que foram beatificados pela Igreja Católica.

Giovanni Montini, que escolheu o nome de Paulo para mostrar a sua missão de propagação da mensagem de Cristo, tornou-se papa a 21 de junho de 1963, tendo sido o primeiro líder da Igreja Católica a viajar pelos cinco continentes e o primeiro a conversar com o líder da Igreja Anglicana e com os dirigentes das diversas Igrejas Ortodoxas do Oriente.

Na cerimónia, além do papa Francisco, esteve presente o emérito Bento XVI, que em dezembro do ano passado autorizou a avaliação da Congregação para a Causa dos Santos em relação à “heroicidade das virtudes” do pontífice que o havia designado cardeal, no final dos anos 1970.

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