Passos Coelho e Paulo Portas querem eleições legislativa como manda a Constituição: ou seja em outubro. Mas, de acordo com Marques Mendes, está ainda em aberto uma possibilidade que pode levar à antecipação do ato eleitoral: caso PSD e CDS decidam concorrer sozinhos às eleições.

No comentário habitual na SIC, Marques Mendes defendeu que “se PSD e CDS não se entenderem para fazer uma coligação para as próximas eleições aí a questão pode levantar-se”.

Em causa está, diz, o facto de ao não concorrerem os dois isso significar que se “desentenderam” ou seja, “que a coligação ruiu”. Ora se a coligação ruir, mesmo que formalmente não haja uma demissão do Governo, isso significa, para Marques Mendes que “teremos dois Governos: um PSD e outro CDS”.

No cenário de os dois não se entenderem para fazerem listas conjuntas, Mendes acredita que aumenta o cenário de “instabilidade” e que por isso “é legítimo [o Presidente da República] convocar o Conselho de Estado e ponderar a hipótese de eleições antecipadas”.

Isto porque na prática significa que é “quase uma crise política” logo, terminou, “está nas mãos da maioria evitar este cenário”.

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