Mais de três décadas depois, a FDA (a agência estatal norte-americana para os medicamentos) decidiu permitir que os homens homossexuais possam dar sangue a partir de 2015. Mas com uma condição: que a última relação sexual tenha acontecido há um ano.

A decisão foi tomada depois de dois dias de reunião entre um painel de peritos que analisaram os prós e os contras da decisão. Diz a FDA que a decisão de mesmo assim inscrever nas regras um período de um ano sem relações sexuais se ajusta melhor ao período recomendável nos casos de mulheres e homens que têm um “maior risco de contrair HIV”.

Com esta decisão, a agência estatal de controlo dos medicamentos e dos assuntos alimentares acredita que podem aumentar o universo de dadores de sangue em 4,2 milhões de pessoas.

A decisão de terminar com a proibição que vinha de 1983 foi, diz a FDA, muito “cuidadosa” e teve em conta as especificidades dos casos. A agência informou mesmo que vai ser criado um “sistema nacional de supervisão do sangue” para garantir que não há risco nestas transfusões. Com esta decisão, os EUA aproximam-se das regras que existem na maior parte dos países europeus.

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