Em comunicado, divulgado no seu portal na Internet, o Ministério do Turismo assinala que esse objetivo foi alcançado apesar de este ano ter sido marcado pelo impacto da crise em alguns dos mercados turísticos mais importantes e não obstante as limitações derivadas do bloqueio dos Estados Unidos, que proíbe os norte-americanos de visitarem a ilha como turistas.

Destacou também o trabalho levado a cabo por todas as cadeias hoteleiras, agências de viagens, companhias aéreas e operadores turísticos, bem como a aposta em continuar a diversificar o produto turístico de Cuba e a alargar o uso das tecnologias para promover as suas ofertas.

Olhando para 2015, e após o anúncio do restabelecimento das relações entre Havana e Washington, espera-se que o setor saia beneficiado com o aumento de visitantes oriundos dos Estados Unidos.

Analistas estimam que se Washington levantar as proibições de viagens turísticas a Cuba impostas aos seus cidadãos — atualmente restringidas a académicos, religiosos e a participantes de intercâmbios na área da Educação — o número de turistas norte-americanos pode atingir três milhões por ano.

O turismo internacional é a segunda fonte de receitas em Cuba. Os 2,8 milhões de visitantes internacionais que a ilha recebeu em 2013 traduziram-se no encaixe de 1.804 milhões de dólares (1.482 milhões de euros).

O Canadá figura como a maior fonte de visitantes de Cuba, seguido do Reino Unido, Alemanha, França e Argentina, Itália, México, Espanha e Venezuela, de acordo com dados oficiais.

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