O elevado número de acusados pelo Ministério Público (MP) obriga a que o julgamento decorra no salão dos Bombeiros Voluntários de Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro.

Em causa está um esquema de faturas falsas que terá funcionado durante cerca de seis anos, entre 2000 e 2006, para permitir a dedução indevida de IVA.

Entre os arguidos estão vários empresários do setor corticeiro, que alegadamente compravam as faturas fictícias por uma percentagem do valor do IVA respeitante às mesmas.

No banco dos réus vão estar também sentados diversos indivíduos acusados de terem vendido as faturas emitidas em nome de firmas de fachada e sem atividade real.

Um dos vendedores era um toxicodependente que foi aliciado por outros empresários a coletar-se como empresário em nome individual e vender faturas e recibos para sustentar o vício da droga.

Os 67 arguidos estão acusados da prática do crime de fraude fiscal, punível com uma pena de prisão até três anos.

 

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