Os preços caíram 0,3% em 2014, devido à queda durante o último ano nos preços dos combustíveis e dos produtos alimentares não transformados. Só em dezembro último, em comparação com o mesmo mês de 2013, os preços caíram 0,4%, muito influenciados pela queda pronunciada nos preços dos combustíveis. Habitação, água, eletricidade e gás são os que mais sobem.

A forte queda do petróleo nos mercados internacionais fez-se sentir em força nas contas que o INE faz à inflação. Só em comparação entre dezembro de 2014 e dezembro de 2013, os preços terão caído 6,6%. Em novembro haviam caído 2,4%.

Os preços dos produtos alimentares não transformados também caíram, mas com menor expressão: 0,4% em termos homólogos. Sem estes dois grandes agregados, a chamada inflação subjacente, os preços até teria subido 0,3% em dezembro.

Mas não foi só nestas duas categorias de produtos que os preços caíram. Nos preços observados nos produtos de vestuário e calçado os preços até caíram mais que na alimentação, tal como nos preços relacionados com produtos e serviços na área do lazer, recreação e cultura.

Mas também houve categorias onde os preços subiram. Mais até que as que verificaram subidas. Das 12 classes de produtos e serviços que compõem o índice de preços no consumidor, em sete delas o INE verificou subidas nos preços. Foi na classe de produtos relacionadas com habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis que os preços mais subiram, seguida de perto pelos preços dos restaurantes e hotéis, e pelas bebidas alcoólicas e tabaco.

Educação, saúde e comunicações foram outras das classes onde se verificaram subidas.

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