Cerca de 1.500 refugiados passaram a noite de sexta-feira ao relento na fronteira entre a Croácia e a Eslovénia, depois de a polícia eslovena ter lançado gás lacrimogéneo para impedir a sua passagem, provocando uma dezena de feridos. A Hungria já terminou a vedação de arame farpado na fronteira com a Croácia.

Entre os milhares de refugiados encontravam-se muitas crianças, incluindo um bebé de sete dias, adiantou a agência espanhola EFE. A comunicação social croata avançou que, durante a noite, a população local levou aos refugiados mantas e comida para que suportassem melhor o passar das horas numa zona de floresta rodeada de montanhas e com baixas temperaturas.

Os media asseguraram ainda que a polícia eslovena utilizou repentinamente gás lacrimogéneo sem justificação contra a multidão que esperava sentada, com crianças já a dormir, na fronteira em Obrezje-Bregana, provocando conflitos que resultaram numa dezena de feridos e levaram ao desmaio de uma mulher, relatou a EFE. Já este sábado a polícia eslovena esclareceu que o uso do gás foi necessário, depois de um grupo de refugiados ter tentado romper o cordão de segurança, acrescentando que um deles agrediu um agente.

O Conselho de Segurança esloveno decidiu na sexta-feira reforçar as medidas de segurança na fronteira com a Croácia e ativar parte do exército para questões de logística. A fronteira de 41 quilómetros de terra que separa a Croácia e a Hungria está agora vedada com arame farpado, anunciou o governo de Viktor Orban. O resto da fronteira acompanha o rio Drava e “é muito difícil de passar”, escreve a Reuters.

Os migrantes continuam a arriscar a vida para chegar à Europa. De acordo com a France Press, que cita os Médicos Sem Fronteiras, só este sábado foram resgatadas mais de 750 pessoas na costa Líbia. Viajavam em três pequenos barcos. sendo que a operação num quarto barco

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