Cerca de cinco milhões de eleitores da Guiné-Conacri são chamados, este domingo, às urnas para escolher o Presidente do país, de entre oito candidatos, incluindo o chefe de Estado cessante, Alpha Condé.

Na quinta-feira, duas pessoas morreram em Conacri em confrontos entre partidários de Alpha Condé e do seu principal adversário, Cellou Dalein Diallo. A campanha de Alpha Condé estabeleceu um objetivo ambicioso: a reeleição à primeira volta. Os seus adversários acusam-no de querer vencer através de fraudes.

Já Cellou Dalein Diallo apelou aos guineenses para votarem em massa para afastar Condé e ganhar a batalha contra o Ébola. A epidemia, no entanto, não é o único tema de preocupação no país, com mais de 50 por cento da população a viver abaixo do limiar da pobreza, apesar da riqueza em minerais como bauxite e alumina, assim como em diamantes.

A educação, o desemprego, o acesso a água potável, a insegurança também preocupam os guineenses, que querem igualmente mais liberdade e democracia.

Nos últimos meses, a oposição tem realizado protestos para exigir reformas da lei eleitoral para garantir a organização de eleições livres e transparentes. As manifestações pacíficas foram reprimidas pelas forças de segurança e registaram-se dezenas de mortos.

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