Os atentados às duas torres do World Trade Centre, em Nova Iorque, a 11 de setembro de 2001, mais do que fazer de Osama bin Laden o homem a abater pelos Estados Unidos e da Al-Qaeda uma organização terrorista à escala planetária, esses atentados trouxeram uma suspeição.
A Europa também estaria sob ameaça? A verdade é que sim. E isso confirmar-se-ia a 11 de março de 2004, na estação de metro de Atocha, em Madrid. A rede terrorista Al-Qaeda reclamou a autoria dos atentados que vitimaram 191 pessoas. Foi o primeiro e maior atentado daquela organização na Europa. Seguiu-se-lhe outro, pouco depois: as explosões no metro de Londres em 2005.
O autoproclamado Estado Islâmico (EI) só começou a fazer-se reconhecer pelo medo na Europa em meados deste ano. E logo com a invasão da redação do jornal satírico francês Charlie Hebdo. Mas não sossegou por aqui no velho continente: já em outubro, na Turquia, um ataque suicida matou mais de uma centena de pessoas em Ancara.
Outro atentado, em 2012, na Bulgária, e que fez sete mortos no aeroporto de Burgas, não foi reivindicado nem pela Al-Qaeda nem pelo EI, mas pela organização paramilitar xiita (e sediada no Líbano) Hezbollah.