O ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho recusou esta quinta-feira responsabilidades pelos encargos que o Banif representa no valor do défice de 4,4% confirmado pelo Eurostat, sublinhando que a resolução do banco não foi uma decisão do seu Governo.

Questionado se se sentirá responsável caso a operação do Banif for considerada nas contas públicas, fazendo o valor do défice subir de 3 para 4,4%, Passos Coelho recusou qualquer responsabilidade: “Não de todo, não foi uma matéria que tivesse acontecido enquanto eu estive no Governo”, disse.

“Não respeita a nenhuma decisão que nós tivéssemos tomado no Governo. Fica por esclarecer – ainda está em esclarecimento na comissão de inquérito – o que é que aconteceu desde que esse Governo terminou, o que é aconteceu que obrigou o Banco de Portugal à decisão de resolver o banco e de o resolver nessas circunstâncias”, referiu Pedro Passos Coelho, que falava aos jornalistas à saída de uma conferência promovida pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).

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