Carlos Carreiras considera que as condições reveladas por Rui Rio para avançar para a liderança do PSD “revelam alguma fragilidade e confusão”. Em declarações ao Diário de Notícias, o coordenador autárquico do partido diz mesmo que Rio “tem capacidade e currículo”, mas para ser “um candidato a uma câmara municipal”.

“Se quer tanto ser candidato, que seja às autárquicas, que são já para o ano, e é essa, neste momento, a preocupação em que estamos focados no partido”, diz o coordenador autárquico do PSD.

Sobre as críticas que Rio fez ao partido, por ainda não ter encontrado um bom candidato para a Câmara do Porto, Carreiras dispara: “Nesse caso porque não se candidata ele próprio? Nada o impede. Tem currículo, capacidade e experiência para ser um bom candidato a qualquer câmara e à do Porto ainda melhor”.

Esta quinta-feira, Rui Rio garantiu ao Diário de Notícias que vai ter em conta “diversos fatores” para tomar a sua decisão: “Perceber se os apoios que eu possa ter são convictos e se acreditam mesmo em mim. Se as outras alternativas são suficientemente credíveis e robustas para servirem o PSD e o país. Se há espaço para implementar o fundamental das minhas ideias e da minha maneira de ser, que como sabe tendem a ser um pouco disruptivas relativamente à política na sua forma mais tradicional. Se sinto condições para gerar uma dinâmica de mudança e de desenvolvimento em Portugal. E, até, se tenho os inimigos políticos corretos”. Confrontado com estas declarações, Carreiras afirma que não compreende “tantas condições” e acredita que estas revelam “alguma fragilidade e confusão”.

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