Marcelo Rebelo de Sousa esteve esta tarde na inauguração da exposição “Heranças e Vivências Judaicas em Portugal” e, à margem do evento, comentou também a atual situação da Caixa Geral de Depósitos. Para o Presidente da República, independentemente do possível fecho de balcões ou de outros cortes, o ponto mais importante é garantir que a ligação histórica entre a entidade e os portugueses não é quebrada.

“Tenho a convicção de que se chegará uma solução que permitirá reduzir a presença da instituição no país, mas mantê-la presente em todo o território português em termos concelhios. É importante que as pessoas, a começar pelos pensionistas que têm tradicionalmente a sua vida ligada à Caixa Geral de Depósitos, possam manter o mínimo de ligação. Que haja uma redução de uma estrutura que era muito ampla, mas mantendo a ligação no território continental e também nas regiões autónomas. Estou a acompanhar isso com interesse e sei que o governo também está empenhado nisso”, comentou Marcelo Rebelo de Sousa.

“Mais do que isso [um banco público manter o serviço público], é uma ligação que tradicionalmente existe entre a Caixa Geral de Depósitos e os portugueses, sobretudo uma camada menos jovem que está há muito tempo relacionada com a Caixa e que quer continuar relacionada com a Caixa. Há essa preocupação, já tinha falado nela, que é reduzir o que é uma estrutura ampla e pesada por razões que têm a ver com o plano aprovado em Bruxelas e Frankfurt, mas ao mesmo tempo manter uma presença nos vários concelhos para não quebrar uma ligação histórica com a população portuguesa“, acrescentou o Presidente da República.

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