Um norte-americano de 27 anos foi esta sexta-feira condenado a 20 anos de prisão por se ter juntado ao grupo extremista Estado Islâmico, de onde escapou alguns meses depois. Mohamad Khweis foi o primeiro cidadão norte-americano a ser condenado num julgamento nos Estados Unidos por se ter juntado ao Estado Islâmico, tendo sido acusado, no início do ano, por terrorismo.

Khweis, natural da Virgínia, viajou para territórios controlados pelo grupo extremista Estado Islâmico no Iraque e na Síria em dezembro de 2015, conseguindo mesmo obter um cartão oficial de membro. Alguns meses depois de chegar, Mohamad Khweis conseguiu fugir, entregando-se no Iraque a forças curdas.

O procurador Dennis Fitzpatrick pediu uma pena de 35 anos de prisão, referindo que Mohamad Khweis executou o seu plano na perfeição, estando ao dispor do grupo extremista.

O advogado de defesa, John Zwerlingm, afirmou que enquanto esteve no grupo extremista, Mohamad Khweis “nunca lutou e nunca fez mal a nenhum ser humano”. Numa carta dirigida ao tribunal, Khweis referiu que quando chegou à Síria “odiou-se por ter tomado a pior decisão” da sua vida.

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