Governo voltou a falhar, pela segunda vez, os objetivos de contratação de 40 meios aéreos para combate a fogos. De acordo com a TSF, que teve acesso ao relatório preliminar do concurso assinado pela Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna, com data de quarta-feira, o júri apenas propõe o aluguer de 12 dos 40 meios aéreos pretendidos.
Entre os nove lotes que estavam disponíveis, quatro serão adjudicados e os restantes receberam propostas com valores acima do limite de despesa definido pelo governo. Feitas as escolhas, deverão ser contratadas ooito aviões anfíbios médios e mais dois pesados e ainda dois aviões ligeiros de coordenação, descreve a TSF. Falta, no entanto, alugar cinco de 28 helicópteros ligeiros.
Este novo falhanço, depois de um primeiro concurso que praticamente não teve candidatos, pode implicar uma sobrecarga de custos para o Estado dado a contagem decrescente para o período de fogos e a urgência de providenciar meios até lá. Recorde-se que o Executivo de António Costa pretendia gastar perto de 16 milhões de euros, um valor inferior ao montante proposto pelas empresas candidatas.
Falhado este plano, e dado o calendário apertado para reforço dos meios, o Governo admite avançar para ajustes diretos.