A Lusa — Agência de Notícias de Portugal, SA e a Câmara de Comércio Portugal Moçambique assinaram esta segunda-feira um protocolo de parceria para a difusão de informação sobre as comunidades portuguesa e moçambicana.

Em declarações após a assinatura do protocolo, o presidente da Câmara de Comércio Portugal Moçambique, Rui Moreira de Carvalho, destacou a importância da escolha da agência Lusa para parceiro, sublinhando o facto de ser uma fonte fidedigna de informação.

“É muito importante [este protocolo com a Lusa] no sentido institucional. A ideia de uma câmara é criar credibilidade aos seus agentes no aspeto reputacional, aos associados, empresas, academia e sociedade civil”, sublinhou Rui Moreira de Carvalho.

“Uma instituição como a Lusa só nos pode vir a oferecer o aspeto reputacional e também o aspeto da abrangência dos assuntos que trata e da profundidade dos mesmos (investigação)”, acrescentou. Rui de Carvalho afirmou ainda que a intenção deste protocolo com a Lusa, cuja ideia surgiu há cerca de um ano, é sobretudo a difusão de informação, de forma automática, e que “os agentes e associados da Câmara de Comércio Portugal Moçambique a utilizem e difundam”.

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O presidente do Conselho de Administração da Lusa, Nicolau Santos, vincou, por seu lado, que uma das missões da Lusa é “a lusofonia e a afirmação da língua portuguesa e da estratégia do Estado português em relação aos países que falam a língua portuguesa”.

“Esta associação de comércio está a ser relançada (…) e, dentro das nossa ex-colónias, Angola e Moçambique são aquelas que podem motivar maior noticiário e maiores ligações do ponto de vista político, cultural e social”, afirmou Nicolau Santos, lembrando que “há muitos estudantes moçambicanos que estão a estudar em Portugal”.

“Tudo o que possa aumentar o fluxo noticioso da nossa parte, recebendo informação deles, é importante”, afirmou. Nicolau Santos disse ainda que, além deste protocolo com a Câmara de Comércio Portugal Moçambique, a Lusa espera vir a fazer parcerias idênticas com a Câmara de Comércio Portugal Angola e, eventualmente, com outras câmaras de comércio de países africanos, mesmo que não sejam de língua portuguesa.

“Fizemos hoje isto com a Câmara de Comércio Portugal Moçambique, esperamos vir a fazer com a Câmara de Comércio Portugal Angola e, eventualmente, com outras câmaras de comércio de outros países africanos, mesmo que não sejam de língua portuguesa, mas onde consideramos que temos interesse noticioso e que isso também é benéfico para o Estado português”, explicou.