A autoridade da aviação civil de Cuba afirmou este sábado que está a “trabalhar intensamente” para descobrir as causas do acidente aéreo que vitimou 110 pessoas na sexta-feira. “Trabalhámos durante toda a madrugada e vamos continuar a trabalhar intensamente”, disse este sábado o diretor-geral do Aeroporto Internacional José Martí, Rolando Pereira, citado pela agência EFE.

Apesar de não adiantar pormenores sobre as caixas negras da aeronave, o responsável referiu que as condições climatéricas têm “dificultado” as pesquisas no local do acidente.

Cuba “conta com todos os meios e recursos para poder recolher todas as evidências e elementos para prosseguir com a investigação”, vincou. Rolando Pereira esclareceu ainda que o aeroporto “está a operar sem dificuldades”.

“O Conselho de Estado da República de Cuba decidiu decretar luto oficial desde as 06h00 (locais) do dia 19 de maio até às 12h00 da noite de 20 de maio”, informaram os media estatais.

O avião, um Boeing 737 alugado pela companhia aérea cubana à operadora mexicana Global Air, despenhou-se a meio do dia de sexta-feira, momentos depois da descolagem do aeroporto Internacional José Martí, em Havana, com 110 pessoas a bordo, 104 passageiros e seis membros da tripulação, informaram as autoridades no local.

A maioria das vítimas são cubanas, embora haja cinco estrangeiros, dos quais dois são de nacionalidade argentina. A estes, somam-se os seis tripulantes, todos mexicanos.

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