As atenções têm estado viradas para o norte-coreano Kim Jong-Un mas outra Kim admite vir a dar cartas na política norte-americana: Kim Kardashian West, a estrela de televisão. “Nunca se diz nunca“, respondeu a celebridade, casada com o rapper Kanye West (que também chegou a admitir uma candidatura à Casa Branca).

A declaração de Kim Kardashian surgiu numa entrevista à CNN onde a celebridade falou sobre algo que, de acordo com a própria, lhe “mudou a vida”: o indulto presidencial a Alice Johnson, uma mulher condenada a prisão perpétua em 1996 por um crime relacionado com tráfico de drogas e que recebeu essa pena grave apesar de não ter antecedentes criminais e não ter cometido qualquer crime violento. O indulto seguiu-se ao encontro de Kim Kardashian com o Presidente Donald Trump, ele próprio uma antiga estrela de “reality TV“.

“Vi, honestamente, que podia usar a minha plataforma para fazer algo por alguém. E penso que isso pode abrir a conversa para que eu possa fazer mais e muitas outras pessoas possam fazer a mesma coisa”, comentou Kim Kardashian, à CNN.

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A celebridade criticou a política, como é feita nos dias de hoje, por se preocupar em demasia — na sua opinião — com “sentimentos pessoais” dos protagonistas políticos. “Se mais pessoas colocassem os seus sentimentos pessoais de lado e falassem sobre os temas realmente importantes, que têm de ser discutidos, há tanto mais que se poderia fazer…”, defendeu.

O entrevistador aproveitou a deixa para lhe perguntar, então, se gostaria de assumir responsabilidades diretas e concorrer à Casa Branca, já que “Trump é presidente”. “Parece-me que nunca devemos dizer nunca. Mas não interpretem isto como dizer A Kim vai candidatar-se. Não tenho esse pensamento”, afirmou Kim Kardashian.

Para já, a prioridade é ajudar outras pessoas — mulheres, sobretudo — que estão presas, “uma pessoa de cada vez”. Partidos? Isso é outra discussão, em que Kardashian não se quer meter: “falemos com quem falarmos, independentemente do partido político, as pessoas sentem aquilo que é correto — e o que mais gosto nisto é que este trabalho pode ser bipartidário”