O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, prometeu esta sexta-feira um verão e outono “quentes” na contestação contra a revisão da legislação laboral, referindo que estão sozinhos nesta luta pelos trabalhadores.

Milhares de trabalhadores, dirigentes e ativistas sindicais estão concentrados em frente ao parlamento contra a revisão da legislação laboral, no momento em que os deputados e o Governo discutem o tema em plenário.

“Não e não ao acordo do patrão” são as palavras de ordem mais ouvidas no local. A proposta de lei do Governo surgiu na sequência de um acordo de concertação tripartido, subscrito por todos os parceiros sociais exceto a CGTP.

“Queremos reafirmar a nossa posição relativamente à proposta legislativa do Governo, porque consideramos que, ao nível da precariedade e da contratação coletiva, fica tudo na mesma ou pior”, disse Arménio Carlos. A CGTP defende a rejeição da proposta de lei do Governo e promete tudo fazer nesse sentido.

A proposta do Governo para alterar o Código do Trabalho prevê a redução da duração máxima dos contratos a termo e o alargamento do período experimental de três para seis meses.

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