As seis grandes empresas tecnológicas dos Estados Unidos voltaram a demarcar-se no que toca ao investimento em investigação e desenvolvimento nos primeiros meses do ano. Amazon, Alphabet (empresa que possui a Google), Microsoft, Apple, Intel e Facebook consolidaram uma estratégia que tem vindo a ser colocada em prática nos últimos anos e entre janeiro e junho de 2018 investiram, em termos acumulados, cerca de 43.395 milhões de euros – mais 21,5% do que no mesmo período de 2017.

Caso se mantenha este ritmo durante os meses que ainda faltam para terminar o ano, as principais tecnológicas podem alcançar um investimento conjunto de 86.230 milhões de euros (algo como 100 mil milhões de dólares). O El País conta que no último ano o investimento somado das seis empresas ficou pelos 84 mil milhões de dólares.

A Amazon, a Alphabet, a Microsoft, a Apple e a Intel repetem os lugares de topo onde já tinham estado em 2017, mas o Facebook registou uma subida no investimento em investigação que o coloca agora na sexta posição do ranking – à frente das grandes farmacêuticas. A Amazon voltou a ficar no primeiro lugar da lista: o gigante norte-americano investiu mais de 12 mil euros em investigação no primeiro semestre do ano, mais 35% do registado no ano passado.

Uma das grandes apostas da Amazon tem sido a assistente virtual Alexa. No último ano, o número de equipamentos onde a Alexa está disponível triplicou e Jeff Bezos, na reunião com investidores onde apresentou as contas trimestrais da empresa, anunciou que milhares de investigadores em mais de 150 países estão a trabalhar no desenvolvimento de equipamentos que utilizem a assistente virtual.

Já a Google tem focado grande parte do investimento no Google Assistant e no Google Maps, assim como nos serviços cloud e nas novas versões do Gmail e do YouTube. Sundar Pichai, CEO da Google, salientou ainda o esforço que a gigante tecnológica tem feito para levar os vários serviços a países como a Indonésia, a Nigéria e o Brasil. Do lado da Microsoft, o foco está na modernização do Windows 10 e nos desenvolvimentos do LinkedIn.

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